Sobre o que escrevo

Escrevo para ler e na verdade pouco leio antes de escrever. Faço sistematicamente um jejum literário para que o meu pensamento seja limpo de qualquer influência na hora de expressar o que sinto e penso. A minha alma é o meu mestre e é a ela que eu sigo, acredito apenas no guru interior que todos temos e quero auxiliar a todos no seu despertar.

Jamais encontrei um materialista que me mostrasse como foi criado o universo, nem um que me dissesse qual o destino da humanidade ou me falasse sobre o sentido da vida. Todos têm um sentimento de revolta muito grande contra o criador, um vazio imenso seguido de uma angústia existencial que eles mesmos desconhecem a origem.

Durante anos argumentei contra um materialista, pessoa muito querida que acreditava piamente que Deus era uma criação da igreja para controlar e manipular o ser humano. Depois de anos de labuta filosófica, consegui mostrar a ele, que Ele o ama como ama a todos nós e que somos os responsáveis pelo nosso afastamento Dele.

Deus pouco tem a ver com a igreja. Ela tenta apenas representar a Sua Santa Vontade, versando sobre o Seu Trabalho, o Seu Amor e a Sua Paz. Mas deixa de representá-lo quando se utiliza do seu poder em nome Dele, para conduzir o povo num sentido que lhe prejudique. O ser humano tem que ter senso e saber que o Pai é Amor, só isso.