Próximo, muito próximo, de sermos o próximo
Se há coisa que irrita até Santa Rita, é fila. E a nossa fila é sempre aquela que não anda. Percebeu? O stress (raiva em português) começa a acenar um adeus quando percebemos (ou somos avisados/chamados) que seremos o ‘próximo’.
- Jesus Maria e José... Enfim minha vez!
Entretanto, quando sentimos que aquela fila ao encontro com Ele está nos levando a sermos o próximo, oramos com fé e próximo d’Ele. Sei lá se isso resolve. Lembro de uma professora do primário dizendo que marmelada na hora da morte, mata.
E por falar em morte, lembro que após sua partida serás lembrado (a) por uns quatro anos, e depois nem “próximo” disso. Em um próximo encontro falaremos com mais propriedade sobre isso. Deixamos essas notas fúnebres e vamos nos ater a outros itens.
Em quem buscamos e/ou pedimos socorro nas horas difíceis? No vizinho mais próximo. A quem confiamos segredos inconfessáveis? Ao amigo mais próximo. Em que ombro choramos? No ombro mais próximo. Chato isso, né? Mas chato mesmo é quando você descobrir que pode, queira ou não, ser o próximo para as observações acima citadas.
Lembrando que “Ando devagar porquê não tenho pressa em ser o próximo”, um ditado grego/napolitano/paranaense criado pelo autor desse texto.
Ah, sabe o que a morte disse a um amigo próximo? - “Não cheguei atrasada; fiz suspense”. - Respondo: grande fdapu és tu, morte.
Até minhas próximas postagens que devem ocorrer dias 10 , 20 e 30.