Sobre a alma, o espírito e o Ano Novo

O Ano Novo pode parecer para nós como um símbolo apenas, sem qualquer sentido, mas assim como o tempo, ele nos dá uma dimensão no universo material e serve de parâmetro para a relação entre os mundos. Uma interação entre a vida e a morte, assim como o dia e a noite, a inspiração e a expiração.

Quando compreendemos que vivemos a vida em círculos espirais ascendentes ou descendentes, dependendo do nosso estado de consciência, percebemos a necessidade de nos aprimorarmos cada vez mais no nosso estado de consciência, pois ele terá em nosso futuro espiritual um fator decisivo.

A sabedoria da alma, que sabe esperar o momento correto para agir, precisa ser vivenciada pelo corpo, pelo ego em nossa interação físico-espiritual para que o crescimento do espírito seja mais intenso. O silêncio é o caminho mais curto para o contato com o nosso Eu superior e tem que ser exercitado, sempre.

A alma é diferente do espírito, por que ela é um tipo de interação entre os dois mundos, o material e o espiritual, por isso é que dizermos que ela é o espírito encarnado, mas na verdade ela é muito mais do que isso, ela é o sistema vivencial que controla todo o nosso ser, é a nossa consciência e vontade aqui no orbe.