O Dia da Democracia
Recentemente escrevi um texto sobre jogadores, os melhores e tal na minha opinião.
Não citei Neymar! Algumas pessoas que me conhecem estranharam porque sabem como eu sou fã do Neymar.
Bom, sou realmente fã do jogador Neymar; o homem Neymar é outra coisa (Ronaldo Fofucho falou algo parecido a uma revista inglesa). Ele pode escolher seu lado (ainda que seja claramente o pior lado)? Pode. Problema dele, mas alardear isso – essa defesa do indefensável, da antidemocracia – para tanta gente, para tantas crianças que gostam dele, dizendo ainda por cima que vai utilizar a Seleção brasileira pra expandir suas pífias convicções, aí não!
Ídolos – e não os tenho, apenas admiro umas pessoas mais outras menos – devem ter uma base sólida e não pés de barro. Se não sabe o que defende, não defenda. Fique sobre o muro e, no caso dele, jogue bola que é o que ele sabe fazer; mais nada!
Nota: não escolhi por acaso o dia 25 de outubro - Dia Nacional da Democracia - para tratar este tema (o obscurantismo). Trata-se de uma pequena homenagem a Vladimir Herzog.