A PRESSA FAKES
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
A humanidade, segundo o imaginário do senso-comum, sabe que a pressa é inimiga da perfeição.
Preliminarmente, isso pode até ser possível, como por exemplo, a violência no trânsito em grandes e pequenas cidades. É a cultura semelhante a corrida de ratos com medo do gato, basta um "miau", não fica um para "pôr" o chocalho no pescoço do felino e se expor na vitrine da bravura demagógica nacional que vence quem chegar primeiro, porém, se a corrida é de ratos, com pressa e ou sem pressa, quem vencer a corrida continua sendo rato. Mas não é mesmo?
Ah! Sempre foi e continuará sendo assim a qualificação e a desqualificação recíproca entre os apressados e ou não de sair e de chegar na frente da concorrência para vê quem vai chegar primeiro em todos as disputas com uso e ou não de fakes, como por exemplos, nos esportes, na política, na educação, na industrialização, no desenvolvimento, no sucesso, na corrupção, etc, e ultimamente nas delações premiadas que envolvem as fichas "limpas" e as fichas "sujas" da novela temática exposta no horário da propaganda eleitoral, "pago" por todos brasileiros, porém, publicados como horário "gratuito", levando direta e indiretamente a população a ficar com dúvidas, se é verdade e ou se é mentira, que o próprio horário político eleitoral é gratuito e ou pago pelos brasileiros ativos e inativos. Isso é o apressa fakes, a cultura dominante para manipular as massas com pires nas mãos e que ainda acham é a vontade de Deus...
E isso não é erro linguístico idiomático do nosso português falado e ou escrito, “du entra prá dentro”, “du sai prá fora”, “du desce prá baixo”, “du sobe prá cima”, “du oxente”, “du pruvia”, “du prumode”, etc, não é coisa de gente "iletrada" e pobre, pelo contrário, existem grupos e oligarquias interessadas na derrota de todos em beneficio próprio, tanto na oposição quanto na situação.
É apenas a primeira "aula" de introdução ao "curso" de (in)formação à prática supervisionada de fakes, verdades e mentiras de acesso à corrupção nacional, cantada em versos e prosas, porém, não "aparece" uma legislação "forte" que garanta processar, prender e manter presos os "lesas-pátrias" de nossos dias.
A corrida com pressa e ou sem pressa que leva a corrupção só pode ser obstaculada com voto livre nas urnas e cadeia nessa gente para parar a sangria do erário nacional.
Se a pressa que emana das falas das campanhas fossem a mesma para resolver os problemas nacionais, o Brasil seria o céu na terra, sim, porque a terra é excelente, em "si" plantando tudo dar. E dá mesmo, inclusive exportação de fakes em forma de discursos, enriquecimento ilícito, obras superfaturadas, obras inacabadas, inflação galopante, salário mínimo de passar fome, invisíveis a perde de vista, prostituição, itinerário do narcotráfico, analfabetismo estrutural vertical e horizontal da classe pobre, corrupção e descrédito perante às nações.
Assim se tem duas falas, tanto a situação, quanto a oposição, uma para ganhar a campanha e outra para governar, porque quem tem "besta" não compra "cavalo". É essa a ideologia que se tira dos "ideólogos" e aventureiros candidatos em nome da democracia que “cobre” e “encobre” via orçamentos secretos e ou não das ilicitudes visíveis e invisíveis, deixando para cumprir depois a “Ordem e o Progresso” constante na Bandeira Nacional que tremula nos nossos corações como lenço verde da esperança que tanto esperamos e que com a pressa fakes é sempre adiada para a próxima eleição.