Você vai morrer também!
Você vai morrer e eu também!
Esta questão não é controversa por simples ser uma verdade. Muitos já disseram ser ela inatingível. Quem? A verdade, mas aqui ela é uma certeza, com certeza. Tem gente que para se mostrar, repete sempre que pode: - Todo mundo um dia vai morrer. Às vezes acrescenta que ninguém vai ficar para semente. Se assim será vamos questionar o por quê de tanto mau humor, raiva, roubalheira, desmando, mentiras, corrupção (um tema bastante atual, aliás, sua voga aconteceu pela liberdade de imprensa), mentiras etc.? Para que vivermos em estado beligerante? Esta condição é crescente na humanidade, é um tal de querer ser mais poderoso que o outro. O outro é o grande problema do eu. Já notaram vocês que todo aquele que prima pelo eu, não suporta a existência do outro?
Você vai morrer e todos nós temos certeza que iremos também.
Aqui apresento uma proposta, vamos modificar o nosso fazer, nossa atitude para com o outro. É certo que ao agirmos assim abrir-se-ão as portas do horizonte e nele passearemos na igualdade, condição esta que nos conduzirá ao Éden, para as delícias do ser e estar.
E como acreditar o viver igual se somos diferentes? Quem se acredita diferente ilude-se com o nada.
A vida, vai nos levando e nesta vivência a ascendência do ser atinge o seu ápice na juventude. Depois o declínio é vertiginoso, pois a velocidade do tempo aumenta ao alcançarmos o famoso “enta”, impulsionados pelos trintas. Desse momento em diante o nosso relógio parece que fica rindo de todos e seus ponteiros ou seus dígitos disparam em uma grande corrida, que não sabemos para chegar aonde.
Tem um pessoal que tapa o sol com a peneira dizendo que “chegamos na melhor idade”. Eles estão certos, porque ao atingirmos a idade considerada do idoso, chegamos ao ponto de melhor estarmos para pegar os males que nos limitam pela dor, quer dizer a idade do “COM DOR”.
Aí nós os mortais, passamos a ser condutores de uma nave em decadência. Esta nave se chama corpo, cujo nossa encarnação deu-se num momento que não permaneceu infinito.
Ah, se aquele fosse o tempo de agora!