A PANELA VAZIA
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
A linguagem chula do(s) candidato(s) é semelhante a feijão podre que não serve para o consumo humano ao ser "lavado" para ser levado ao caldeirão para cozinhar, perceptível a olho nu, ex-vi, que ele "sobe" porque só tem a casca, in loco e não afunda para ser cozido, as mesmas atitudes e jogos verbais são usados para justificar seus atos e boatos. Isso mesmo, porque assim como o corpo humano fala e/ou os objetos e/ou as coisas corporais falam por si mesmas, isso é fato e contra fato não se tem argumento. Assim são todas as falas, ideologicamente falando ao eleitor invisível com o pires nas mãos que poderá votar e/ou não pela barriga vazia, porque saco seco não fica em pé. É bom pagar para vê como ficará depois que os invisíveis forem a "privada" e derem descargas dos dejetos humanos lá depositados no esgoto sanitário pago e/ou a céu aberto que escorre pelas praças, ruas e becos das grandes e pequenas cidades do Brasil, que provocam doenças e mortes que poderiam ser evitadas pelos governos nos três níveis de administrações das receitas e das despesas pagas por toda população ativa e inativa.
As afirmações públicas e privadas apontam o "corredor" eleitoral como maneira de "encurralar" a massa invisível até os oceanos da ilusão onde quem não sabe nadar morre afogado antes de chegar na praia.
A política em tese é a ciência do bem comum e não do bem-estar dos candidatos, de seus familiares e de seus apaniguados de plantão. Em toda denuncia de corrupção tais elementos estão presentes na realidade nacional.
A falsa ideia da garantia de futuro é a origem do fenômeno representado pelo voto branco, nulo e abstenção. O invisível frustrado não vota em ninguém tendo em vista a falta dos elementos básicos para sua sobrevivência e da prole dele, falta-lhes emprego e renda. E o voto dado dar emprego ao político desempregado ou quer ganhar mais e muito mais, além do instituto da corrupção. Não deixa de ser uma maneira de parte do eleitorado usar para protestar e ser visível, embora oculto e individualmente falando, tem origem aí o voto branco, nulo e ou abstenção. Não é um corte social numérico apenas, é revolta de quem nasceu assim e vive assim, porque é a vontade de Deus, segundo o imaginário leigo e/ou popular. Ledo engano, a pobreza não é um câncer que se nasce, se vive e se morre com ele, bem como não é a vontade de Deus. A pobreza financeira é pura acomodação humana, o trabalho digno tem resposta para tal situação em qualquer tempo e lugar.
A frustração popular é o desapontamento que se apresenta a parte do eleitorado em deixar o candidato falando só na rua, no palanque do horário eleitoral e na urna em cada pleito. Sim esse tipo de eleitor é semelhante a atitude de Pilatos diante do julgamento de Jesus Cristo, em não achando pecado e/ou crime contra o Filho do Homem, preferiu lavar às mãos diante do inocente e o entregou para a multidão e/ou os invisíveis fazer o julgamento ao seu modo...
Os modos de assédios eleitorais ora denunciados pelos meios de comunicação que envolvem empregados e empregadores, também envolvem os candidatos que usam e abusam o poder econômico para aliciar parte do eleitorado visível e invisível, com os festivais intermináveis de puro proselitismo demagogo, embora concreto via os descontos de preços de produtos, bens e serviços, empréstimos consignados, etc. E tudo isso à luz da legislação eleitoral vigente, afrontando assim a própria Justiça Eleitoral, uma vez que a regra do jogo é mexida durante as diversas fases diárias das campanhas.
As filas existentes para atualização do "cadÚnico" e para fazer e receber na mesma hora o empréstimo consignado, tendo como fiador o auxílio Brasil é uma prova mais que suficiente de que os invisíveis, magicamente estão visíveis em corpos, ex-vi as filas intermináveis nos bancos, porém, não se sabe ainda se tem almas e/ou assombração nas urnas na hora da apuração dos votos...
A cabeça alheia é a universidade que não se sabe o que tem nela...
E isso não deixa de ser favorecimento e assédio eleitoral para "Fulano" e ou para "Beltrano" que concorrem a eleição.
Enfim, esse festival de benesses em período eleitoral é um dos elementos influenciadores de que não vale apenas qualificar e formar a população para trabalhar e viver com o suor de seu rosto, já que são visíveis e lembrados quando estão na "fila" e ou no "corredor" que levam as urnas. O voto (in)visível passa pela panela vazia e de fogo apagado.