NADA COLA

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

O ser humano é uma universidade de complexidades visíveis e invisíveis. Ninguém sabe o que as pessoas têm nas cabeças diante das interdisciplinaridades de mundos.

Então tudo que alguém não se dispõe a fazer, isso mesmo, ordem a cumprir, beco sem saída, como por exemplo, ser obrigado a comparecer para votar, caso contrário terá que justificar o não comparecimento e pagar multa. Isso é chato mesmo, apesar de ser constitucional.

E também não é diferente quando conversamos com uma pessoa sobre determinado assunto e o outro nada leu ou sabe cientificamente sobre o assunto. Aí tem que ouvir mais e falar menos para não sair dos trilhos, ao contrário, teremos que concordar em gênero, grau e número que o outro fala ou afirma sem conhecimento prévio.

Também não é diferente pedir para alguém fazer alguma coisa e ele ficar resmungando, sem querer nada, um exemplo disso, acontece quando os pais mandam os filhos fazer uma tarefa e não fazem. Em sala de aula os professores se deparam o tempo todo com esse tipo de comportamento ou seja de alunos que não honram com seus compromissos escolares diários, não fazem nada na sala de aula e é um Deus nos acuda.

Na política não é diferente quando os políticos com suas mensagens de campanha têm como objetivo fazer a cabeça da massa para sair vendendo suas quermesses, bondades, humildades e favores para a população envolvida.

Assim é o festival político de verdades e fakes para todos os gostos. E quando se pergunta onde isso aconteceu? A resposta é desencontrada, fora de contexto, análoga a "velha" da Praça é nossa, um antigo programa do SBT apresentado pelo Nóbrega, onde ele perguntava uma coisa e a velha respondia outra, nada cola com a resposta dada...

O mesmo por analogia acontece no mundo dos políticos que dizem umas coisas e fazem outras.

É mesmo assim, a enorme experiência que os políticos querem passar para a população envolvendo ficha limpa e ficha suja, assim sobe o tom da campanha, o ódio ou tédio para criar a ideia de ser um diferente do outro, que realmente são, porém, isso só acontece diante da incapacidade humana de ter que adiar o prazer, ex-vi, a baixa tolerância à frustração e/ou derrota antecipada como peru de festa que é abatido na véspera. Ninguém quer perder nada na vida e em política não é também diferente.

E não é diferente na vida e no amor, onde tudo faz parte da probabilidade de sucesso e do insucesso.

Na reta final da campanha, gatos e lagartos, lama humana, dejetos sociais e carnificina dos céus e infernos, estão expostos para a população visível e invisível comprar e ou não comprar com o voto, o maior problema para os políticos é achar o ponto fraco do eleitorado, para ser explorado nos discursos, porque até agora, mesmo nas vésperas da campanha, nada cola no mundo das verdades e dos fakes das teses levantadas das sepulturas as nuvens divertidas e emocionantes, uma vez que em tudo está presente a etiqueta de preço, corrupção e superfaturamento de obras, bens e serviços em desfavor da população carente que vai continuar com a "sina" de nada ter até a morte.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 18/10/2022
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