VOCÊ AINDA SE LEMBRA DE SUA PROFESSORA? 17h33min.

“Ele”, o Sol desde a muito tinha “sumido”, e hoje após o almoço “reapareceu”, num céu de Brigadeiro, para alegria dos curitibanos, que desde a muitos dias sentiam sua falta.

Ontem, foi o Dia do Professor, com justa razão, pois é através de uma educação coerente e sólida, que a nação brasileira irá melhorar suas condições de vida. Esta abençoada profissão, dos educandos e educados, é tão relevante que no Japão, a única pessoa que quando se dirige ao Imperador, não faz qualquer tipo de referência, pois, fala de igual para igual...

... Somos do tempo que as crianças somente iam para escola, aos sete anos, completos, e isto aconteceu conosco no longínquo ano de 1948, no ano seguinte, reprovamos, por dificuldade no aprendizado, no ano seguinte, - 1950 – passamos de ano, e guardamos com muito carinho, uma pasta, “amarrada” com uma fita amarela, contendo as provas de nossa aprovação. Com média geral de 7.1. Mas, com um mistério o nome do aluno, Saul, ao invés de Walmor, alias fica para uma outra “história” ...

Nome da professora: Luiza E. de Lacerda Fernandes. Como isto aconteceu a 72 anos atrás, a dedicada professora, desde a muito não está mais neste plano, mas onde estiver que possa receber o nosso preito de gratidão, por nos ensinar as primeiras letras, no Grupo Escolar do Bacacheri, que a muito deixou de existir...

Do segundo ano passamos para terceiro, reprovamos, no segundo ano, - pura “maldade” – fomos reprovados, com 4.99 e a média para passar seria 5...

Saímos da escola, com 13 anos, queríamos conseguir um emprego, fato que se deu até os nossos 15 anos, quando fomos “parar” em Florianópolis, pois morávamos com um saudoso tio que era militar e fora transferido. Lá ficamos um ano, nos preparando para admissão ao ginásio, com duas professoras que davam aulas em sua casa, - mesmo sem ter completado o curso primário - Fomos aprovados, voltando a Curitiba, no matriculamos no Escola Comercial do Instituto Olavo Bilac, bem no centro, na rua Riachuelo, cujo diretor e professor era o saudoso professor Agenor Salgado, que deu baixa da carreira militar para atuar no magistério...

Quando estávamos no Terceiro Ano, interrompemos, para prestar Serviço Militar, na polícia do Exército, na então capital de República, Rio de Janeiro, - ano 59/60 -.

Este é o nosso “currículo”, nada “louvável”, pois, não muito tempo de prestar o serviço militar acabamos casando aos 20 anos, e por vários motivos “interrompemos” nossa carreira de estudante, “cursando” as experiências da própria vida em si, que não deixa de ser um permanente aprendizado. Para “compensar” temos três filhas professoras a nível universitário... 18h11min. Curitiba, 16 de outubro de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul https://www.recantodasletras.com.br/autores/walmorzimerman

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