Ela e ela e ela e ela
Ela e ela e ela se chama de Dora. E tem vinte anos e são faxineira e mora ao lado de uma casa ao lado de uma rua de um bairro. E vive numa casa pobre de alguns metros com uma cozinha e um quarto e um banheiro fora de casa com água fria, pois tinham com frequência a luz cortada. E a vizinha ao lado emprestava o chuveiro para ela e os dois pais o Juvêncio e a Cristina de noventa ele e de oitenta e oito ela, pois na velhice por um milagre de Deus naturalmente ela concebeu Dora. E foi linda e benfazeja a menina e fazia crochê com a mãe para vender nas ruas do bairro e era feliz e contente com tudo e todos e era assim feliz e correlata e modesta. Dora namorava ter bonecas e juntava dinheiro para comprar loiras, morenas, negras, amarelas e vermelhas. Como era linda boa Dora de dizer que honesta e boa mulher era e queria fazer pedagogia e ser professora de inglês para crianças pequenas. E com vinte e cinco Dora fez faculdade pelo fies e se formou em primeira colocada na turma e namorar jamais pensava em vida como linda mulher que era e formosura de corpo angelical. E tinha sobrinhos por parte de pai que moravam no bairro eram quatro e de mãe sete, pois tinham tios-avôs com quase cem anos a boa Dora. E fez uma coleção de trinta bonecas em seu quarto novo, pois compraram aquela casa alugada por vinte mil reais o terreno e fizeram um puxadinho com quatro cômodos. E agora a casa tinha três quartos e uma linda sala pintados de branco e verde. E Dora foi envelhecendo em graça e santidade com os pais. Hoje o pai dela tem cento e doze anos e ela cento de dez e Dora de alta idade adulta hoje com um filho lindo e reto. E cada dia Dora saia de uma faxina e ia à missa das três de sua paróquia de São Judas Tadeu e depositava sempre dez por cento da féria do seu dia não importava quanto e voltava com o coração livre, alegre e aberto. Dora teve um filho de nome Nômade e este fazia a vez de bom amigo e era honesto com tudo o que a mãe lhe dizia e lhe faria. E os dois faziam agora as faxinas juntas por hobby por ela era professora agora e a primeira profissão em que ele começou foi a de faxineiro. E fez isso por dez anos dos quinze aos vinte e cinco até se formar em advocacia e administração e morar sozinho e ser independente com muito orgulho. Dora foi viajar para o Marrocos por diversão e lá conheceu outra cultura e de lá voltou casada com outro homem um brasileiro e marroquino naturalizado há vinte anos e que estava no Marrocos a trabalho. E tiveram uma doce filha muçulmana de nome Raquel e ele se converteu ao catolicismo e os dois foram bem acolhidos na família dela, pois o motivo da conversão dele foi extraordinário: quando estava no Marrocos ele o marroquino estava com ela andando na rua quando foi atropelado por uma moto e ficou dentre a vida e a morte e somente porque ela doou sangue e porque ela deixou na cama de hospital dele uma imagem de um santo católico ele não morreu e sobreviveu. E daí em diante o marroquino se apaixonou por
Jesus e quis se casar com Dora, pois ela lhe salvara a vida sem pedir nada em troca e eles foram ir ao Brasil se casar e ser felizes para sempre enquanto Deus deixasse. O mais simples de que o amor de Dora por Jesus era os evangelhos e era apaixonada por Nossa Senhora e o dízimo para ela era sagrado todo o mês independente de quanto ela tinha sendo pouco ou muito. E naturalmente de casar ou não ela amava Jesus demais da conta e consagrou seu único filho por enquanto o Nômade ao bom Deus com muito zelo e amor.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.