QUANDO O SILÊNCIO...
Francisco de Paula Melo Aguiar
Quando o silêncio ecoar das urnas, a população ululante saberá que rei morto é rei posto. Sempre foi assim e assim sempre será.
Os desencontros ideológicos entre os candidatos disputantes são naturais e próprios do regime democrático.
Não aceitar que o eleitorado se expresse nas urnas livremente sua escolha e ou vontade é decretar Estado de Sítio e autoproclamasse ditador com data certa de entrada e de data incerta de saída.
Nem sempre o que os candidatos querem, o eleitorado quer.
A vontade alheia é terra movediça e desconhecida, pode acontecer tudo e inclusive nada.
A política enquanto ciência do bem comum vive de fatos novos, a exemplo, do que atualmente acontece com a Ucrânia versus a Rússia, onde a segunda é dona de armas nucleares e por isso vive blefando e/ou não, restaurando uma nova Guerra Fria entre as demais nações do mundo capitalista e socialista. Enquanto a Ucrânia fica isolada do resto do mundo, nem uma coisa e nem outra, uma vez que não é admitida na OTAN para evitar a terceira guerra mundial.
Por aqui os fatos tupiniquins são outros, a exemplo da corrupção denunciada pela situação e pela oposição, sem medição de palavras, aguardando apenas que o eleitorado faça cessar a violência verbal diante do silêncio que virá das urnas como sentença democrática para desarmar os ânimos das partes envolvidas.
Viva a democracia brasileira!