ELUCUBRAÇÃO CIRCUNSTANCIAL

Quinta-feira, 13 de Outubro de 2022

Quem um dia, após viver muitas décadas na vida, poderia imaginar se deparar com o absurdo?

Pois o Brasil está passando por esse tipo de situação. Com o agravante de se poder constatar que ela não melhorará. Até pelo contrário, piorará seu estágio. Talvez se possa atribuir isso à ausência da lógica no pensar de muita gente.

Como se pode acreditar que o ser humano, inteligente como apregoa ser, desenvolveria um processo de autofagia. Escolher caminhos errados, que até sabe levá-lo ao fim, mesmo assim envereda por eles. E de uma forma natural. Não pode ser um ato normal.

Em teoria, diga-se, o bem sempre vencerá o mal. Claro que na atual conjuntura, cabe controvérsia tal afirmação. E do que estamos vendo, pelo menos por enquanto, o mal está vencendo essa disputa. Seu contingente aumenta diuturnamente. O país, de um certo tempo para cá, definhou moralmente.

A Lei e a Justiça estão apodrecidas. E isso causado por maus agentes de seu próprio âmbito. A mostra disso são as incontáveis matérias rolantes na imprensa do país que quase todo dia cita casos terríveis, envolvendo aqueles que deveriam agir ao contrário.

A criminalidade no país alcançou patamares nunca antes conhecidos e imagináveis. Esse processo seguiu a um outro, o da bola de neve, que vai crescendo enquanto rola para baixo. Vai acumulando quantidades. Que lá embaixo, no final, causará estragos incomensuráveis.

Interessante é perceber que todos esses processos descabíveis não são observados por ninguém. Ou quase. Principalmente pelos que dele fazem parte. É uma cegueira crônica circunstancial. E os estragos vão seguindo em frente, atingindo a todos. A seus parentes, amigos, vizinhos. colegas de trabalho, sem exceção alguma. Isso determina uma indiferença suicida, porque ao final de tudo, todos perderão. E na mesma proporção.

É bem capaz daqueles que citam que o mundo perecerá brevemente, que estejam cobertos de razão. E que isto já é real. E nos pegará a todos desprevenidos. Mesmo que tenhamos sido avisados previamente. Haja paradoxos.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 13/10/2022
Código do texto: T7626448
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