O COTIDIANO E SEUS ‘REVESES” 17h00min.

Quase sempre, as terças feiras, uma amiga da esposa vem fazer o almoço. A título de colaboração, neste dia, também, a nossa auxiliar de trabalhos gerais comparece, aliás quanto ganha uma diria lista em sua cidade? Aqui, pagamos 170, reais.

Normalmente, a esposa levanta mais tarde, lá pelas dez da manhã, quando recebe o café na cama, pois quem já chegou aos 81 anos tem algum “privilégio”, entretanto, excepcionalmente nesta terça levantou mais cedo, e foi tomar o café matinal na mesa.

Na noite anterior perguntamos a sua amiga Ângela, se viria fazer o almoço, disse que sim, demos a opção do que tinha no frízer, ela escolher a costela cortada em cubos.

A esposa para adiantar, a colocou na panela de pressão, lá pelas dez ela chegou. Ficou surpresa e “chateada” pôr a esposa ter coloca a costela na panela de pressão, creio, que tudo não passou de uma “perturbação”, isto é, quanto “baixamos” sintonia vibratória, os “inimigos” espirituais se aproveitam. Ficou “chateada” e disse: já que começamos o almoço, que terminasse, e se despediu e foi embora...

Tínhamos combinado com nosso genro Luiz, que ele nos daria uma carona até banco, pois não “aderimos” ao aplicativo, nosso celular, disse que viria as dez horas, já que a amiga da esposa viria fazer o almoço. Nos ligou, dizendo que houve um imprevisto e que vira a duas horas.

Apesar do contratempo, almoçamos, fui dar um “cochilo”, pois aos 80 anos não somos de “ferro”, um pouco mais de duas horas ele chegou, viu que estávamos descaçando e foi embora. Falamos com a diarista que era só nos chamar que estávamos prontos para sair.

Resolvemos ir de ônibus, que atualmente o ponto final é quase em frente de nossa casa, e para lá nos dirigimos, não sabíamos o horário que ele viria, (fora do horário de movimento é a cada 40 minutos). Uma pessoa foi passando quase defronte ao ponto do ônibus, perguntamos se ele sabia qual o horário que viria o ônibus, consultou o seu celular e disse que viria dali a dez minutos, foi quando informamos que queríamos chegar ao banco antes das quatro horas, disse que daria tempo, pois o trajeto seria feito no máximo em 10 minutos. Ainda conversamos um pouco, e rapidamente tocou no assunto das eleições do Segundo Turno, disse que estava confiante que Bolsonaro venceria, concordei e torcia para isto acontecesse.

O ônibus chegou, e logo ao ponto de nossa parada, a campainha acabou não dando o sinal, o motorista percebeu, parou em seguida. Déssemos, com cautela atravessamos a rua, que é de grande movimento, chegamos ao banco, pegamos uma senha para falar com uma das gerentes, a Vanessa, - nome bem fora do comum – vamos direto ao ponto, perguntamos quando seria creditado o nosso Pic, pois pagamos a última parcela em 23/09, - num total de 48 – começo com trinta reais e foi “subindo”, disse que no próximo dia 24 seria depositado em nossa conta, 1.707, reais.

Aproveitamos para falar do “caso” da esposa, ela pagou, dois Pic de 30 reais, após 48 meses, - com correção de valores - foram creditados em sua conta 2.887,12. Centavos, pois neste caso deveria receber o dobro do nosso valor, um pouco mais de 3.400 reis, marcou os dados e disse que falaria com o gerente da agência, liberou o nosso Cartão Unicard, nosso e da esposa, nos despedimos, porém, ao sair o imprevisto: estava chovendo, para esperar é melhor estar sentado, foi quando nos lembramos que não havíamos pego do nome da pessoa que nos atendeu, foi quando nós deu o seu cartão, com o respectivo telefone. A chuva acalmou nos dirigimos ao ponto do ônibus, com cautela pois as calçadas tem piso irregular, o “nosso” ônibus já estava saindo do ponto, fizemos o sinal e o motorista gentilmente parrou... Voltamos, com o dever cumprido e vencendo “desafios”. 17h48min. Pedimos escusas por termos excedido de uma página. Curitiba, 12 de outubro de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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