SALVE A PADROEIRA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Salve Rainha!

Salve a padroeira do Brasil!!

Salve a mãe de Jesus Cristo!!!

Em outubro de 1717, uma imagem "negra" de Nossa Senhora da Conceição, com 37cm de altura, confeccionada com terracota da região onde foi pescada com a cabeça separada do corpo na rede dos humildes pescadores: João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia (possivelmente em 13 de outubro de 1717), no Rio Paraíba do Sul, Estado de Paulo. É o fato histórico e religioso que dá origem a maior devoção popular católica em nossa terra. A partir de então, milagres a se perderem de vista .

É o "símbolo" feito de barro, assim como a humanidade, pó da terra com a mesma água colada, por analogia as bodas de Canaã, onde Maria pediu aos donos da festa que atendesse a Ele, que pediu que enchesse as formas, jarras e ou tralhas de água que foi transformada no melhor vinho em quantidade e qualidade naquele casamento. É o mesmo autor dos milhões de milagres atendidos pela devoção a Virgem de Aparecida, de Fátima, de Nazaré, da Guia, da Penha, da Luz, do Desterro, de Lourdes, do Silêncio, da Conceição, da Assumpção, das Dores, etc., todas são a única Maria, cujo ventre virou sacrário para gerar e dar a luz do mundo: Jesus Cristo, Salvador da humanidade santa e pecadora.

Naquele tempo, o Brasil era a maior colônia portuguesa do mundo. A religião oficial de Portugal e suas colônias é a católica romana.

O Brasil não existia de fato e de direito dentre as nações do universo, não era independente, não tinha emancipação política, administrativa e religiosa.

A escravidão negra aqui era real e doía no corpo e na alma contra os nativos e os negros, via o comércio negreiro, a principal "máquina" de compra e venda de seres humanos invisíveis aos olhos do mundo branco visível e "civilizado", era o arado de cavar, plantar, limpar, colher e fabricar açúcar nos engenhos de cana de açúcar. A escravidão dava lucros altíssimos aos seus senhores. Isso, diante da ausência e da inexistência da tecnologia motorizada. Eram os negros comprados e vendidos nas feiras como se compram caranguejo, feijão, rapadura, açúcar, etc. Um animal racional que não tinha alma e espírito assim reconhecido pelos "civilizados" dos negros anos da escravidão e sensação.

O padroeiro de Portugal e suas colônias era São Pedro de Bragança, cujo nome e sobrenome aparece no nome imperador Pedro I e sua família.

Até outubro de 1717, o Brasil não tinha qualquer símbolo que "nacional"representasse o Brasil, uma vez que não existia: padroeiro, hino, bandeira, escudo e selo. Também não existia o futebol e o carnaval como a maior espetáculo da Terra. Era uma colônia portuguesa com certeza.

A partir de outubro de 1717, a imagem "negra" de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, passou a ser o primitivo símbolo para representar perante o mundo o Brasil-Colônia, o Brasil-Império e o Brasil-República, antes da criação dos simbolos nacionais que conhecemos na atualidade. Assim nasceu a fé do povo com o "mito" e/ou "dogma" que a "Aparecida" representa ainda hoje, a mãe de Jesus Cristo, mandando que o povo, faça o que Ele pedir para ser atendido. A devoção do povo é concreta com inúmeros milagres, porque para Deus nada é impossível. É a mãe pedindo e o Filho atendendo.

Assim sendo, com a proclamação da República no Brasil em 15 de novembro de 1889, dia em que se deu também a separação do Estado da Igreja e/ou seja o Brasil passou a ser Estado laico, deixou de ter religião oficial. O que favoreceu a liberdade religiosa do povo que antes não era, porém, existiam outras denominações religiosas na clandestinidade, sem o apoio oficial, portanto, passíveis de perseguições pelo governo, outra atrocidade não menos que a escravidão , liberdade de pensar e escolher o que quiser ser cada pessoa cristã e ou não, deixando o povo acreditar ou ter fé no que quiser livremente assim como Deus deixou Adão e Eva, livre para comer e ou não comer o fruto do conhecimento do bem e do mal da árvore da vida eterna.

Enfim, mesmo o Brasil sendo laico, o governo federal em 1980, aprovou e sancionou a lei que criou o dia 12 de outubro de cada ano, feriado nacional em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. É a lei por si mesma um milagre do primeiro sacrário onde foi gerado, criado e nascido Jesus Cristo, o Deus-Pai, o Deus-Filho, o Deus-Espírito Santo.

Viva Nossa Senhora da Conceição Aparecida!