DEVOÇÃO DA PRINCESA ISABEL .NOSSA SENHORA APARECIDA.

História conhecida sem a devida divulgação, a devoção de Princesa Isabel.

Ser mãe de um varão que viesse a ser seu sucessor na cadeira de Rainha, que não ocupou de forma definitiva. Tinha sonho de mãe, como toda mulher, e de ter um sucessor, como Princesa que era. Nossa Senhora Aparecida era seu sacrário acolhedor.

Foi vítima de sua biologia em muitos abortamentos.

Com um sofrido e penoso trabalho de retirada de uma menina já morta, que se executou por mais de dois dias, com médicos obrigados a fazer craniotomia, como se fazia, por impossibilidade de retirada do feto por meios regulares, consistindo na perfuração do crânio, calota craniana, para minimizar o volume do cérebro para passagem da criança, o que fez com que sofresse fortemente.

Fato de exaurimento emocional da Princesa que não abateu nem diminuiu sua gigantesca devoção pela Virgem.

Que Nossa Senhora Aparecida lhe concedesse um filho, clamava em suas preces permanentemente.

Quase diariamente enfeitava com as flores mais belas a Igreja de Petrópolis, onde morava. E no mês de Maria era toda entrega a adornar a Igreja,

Em 1875, atendida, nasce D. Pedro de Alcântara, um tanto sufocado e com lesões no braço esquerdo, em virtude do uso de fórceps, braço que restou paralisado sendo conhecido como “mão seca”.

Sofrimentos ininterruptos de mãe.

A Princesa foi uma das mais ilustres romeiras, pois se fez presente duas vezes em Aparecida, durante o Império, levando significativos presentes.

Dezembro de 1868; oferece manto com 21 estados brasileiros. Novembro de 1884; leva coroa de ouro, cravejada de brilhantes, coroa com a qual foi instituída Rainha do Brasil, e que está em Nossa Senhora Aparecida até hoje.

Isabel, filha do último Imperador, Dom Pedro II, casou-se com 18 anos, com o Conde D’Eu e governou o Brasil por três vezes. Na última aboliu a escravidão e recebeu do Papa Leão XIII, um dos mais expressivos Papas - que com sua encíclica Rerum Novarum, norteou o trabalho para a posteridade - por essa conduta liberal, a Rosa de Ouro, em 1888.

Foi a única brasileira a incorporar essa honraria.

O Santuario Nacional de Aparecida, Instituição pois, e não pessoa, recebeu dos Papas Paulo VI em 1965 e Bento XVI em 2007, o insigne símbolo.

Na festa de sua aparição, amanhã, como Rainha do Brasil e Serva da Liberdade concedida aos homens por seu Filho Jesus, rogamos, sofridos pela ansiedade dos temores ameaçadores de restrições das liberdades, que insistem em se abaterem sobre a Pátria da Santa Cruz, que ponha distância aos malfeitores que negam o Cristo e subvertem as liberdades.

Não permita que o Brasil sofra como sofreu a Princesa que a instituiu Rainha do Brasil.

ROGAMOS MÃE SANTÍSSIMA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/10/2022
Código do texto: T7625102
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