Escolher é perder

Qual é o segredo da felicidade?

Talvez essa seja a pergunta mais cara do mundo, em séculos. Uma pergunta tão simples que pode facilmente resultar em uma enxurrada de respostas complexas, teorias e até mesmo em divagações sobre o tema.

Sem compromisso, então, vamos apenas divagar e devagar!

Segundo o dicionário a felicidade em um sentido amplo é sinônimo de êxito, fortuna, ventura e satisfação. É a sensação real de satisfação plena, estado de contentamento, condição de pessoa feliz, satisfeita, alegre e contente.

Com base nisso, o que há de especial em uma pessoa verdadeiramente feliz?

Logicamente que a felicidade não é plena, infinita, pois toda pessoa sem exceção tem seus momentos de glória e derrota ao longo da vida, os seus “altos e baixos”. Está tudo bem!

A questão é que existem pessoas que mesmo diante de muitas adversidades, mesmo diante de tantos problemas, jamais perdem a luz no olhar de quem se encontra em um estado pleno e constante de contentamento, feliz e exalando felicidade (boa energia).

Sem adentrar ao mérito do aspecto psicológico da “pessoa feliz”, até porque estamos apenas divagando (e assim permaneceremos), ao que parece o estado de felicidade não está somente ligado ao estado de espirito, mas principalmente às escolhas que fazemos ao longo da vida, ao nosso livre arbítrio.

Escolher é perder, SEMPRE!

Se você escolheu estar no seu trabalho atual, é porque você escolheu NÃO aceitar todas as demais oportunidades que teve anteriormente.

Se você escolheu estar casado hoje, é porque você escolheu NÃO estar solteiro ou escolheu NÃO estar com outra pessoa, das tantas que já devem ter passado por sua vida.

Se você escolheu sair de casa para buscar a sua independência, morar fora, é porque você escolheu NÃO passar mais tanto tempo com os seus pais ou com a sua família.

A conclusão lógica parece óbvia, mas o ponto de interesse aqui está justamente no “NÃO”.

Escolher será sempre necessário em nossas vidas, do começo até o final, e escolher é perder, SEMPRE! Sem exceções.

Com isso, sem ter a audácia de responder à pergunta feita anteriormente, até porque talvez nunca haja uma resposta objetiva para ela, acredita-se que saber conviver bem com as escolhas que nós NÃO fizemos é o grande primeiro passo.

O ser humano não foi programado para ter tudo, ele tem que perder sempre que faz uma escolha. Saber conviver bem com as escolhas NÃO feitas e, consequentemente, com todas as perdas ao longo do caminho em decorrência delas, é, senão, um dos atos fundamentais na busca de um estado pleno e constante de contentamento, de felicidade.

PH Ribas
Enviado por PH Ribas em 10/10/2022
Reeditado em 26/09/2023
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