Quando tinha meus 18 anos, trabalhei numa farmácia. Não sou boa em lidar com assuntos referentes à doença.
Mas precisando do dinheiro, lá estava eu, atendendo pessoas e as vezes as pessoas chegavam falando ou mostrando suas doenças para que eu indicasse um remédio.
Mas em um dia, chegou um senhôzinho e disse: Bom dia minha fia, você poderia me dá um "frexicré"?
E lá fui eu para as prateleiras procurar o "frexicré". Com pouco tempo na farmácia, poderia ser um remédio que eu não conhecia.
Eu disse para o senhôzinho que não estava encontrando e perguntei para que servia.
Ele levou suas mãos para a abertura frontal da sua calça e no movimento de subir e descer com a mãos ele repetia, "frexicré" minha fia, "frexicré".
Eu queria rir, mas continuava sem entender. Ele se aproximou mais de mim, abriu o botão da calça que estava vestido, e mostrando repetia de novo "frexicré" minha fia, "frexicré", pra fechar isso aqui que quebrou. Foi só ai, que rindo entendi que ele falava do zíper de sua calça. Eu disse a ele que a loja do "frexicré", era mais à frente e que quando chegasse lá ele procurasse por zíper que era a mesma coisa.
E lá foi embora o senhôzinho "frexicré", fechando o botão e praguejando algo que não entendi e eu fiquei rindo sozinha na farmácia