Quando tinha meus 18 anos, trabalhei numa farmácia. Não sou boa em lidar com assuntos referentes à doença.

Mas precisando do dinheiro, lá estava eu, atendendo pessoas e as vezes as pessoas chegavam falando ou mostrando suas doenças para que eu indicasse um remédio.

Mas em um dia, chegou um senhôzinho e disse: Bom dia minha fia, você poderia me dá um "frexicré"? 

E lá fui eu para as prateleiras procurar o "frexicré". Com pouco tempo na farmácia, poderia ser um remédio que eu não conhecia.

Eu disse para o senhôzinho que não estava encontrando e perguntei para que servia.

Ele levou suas mãos para a abertura frontal da sua calça e no movimento de subir e descer com a mãos ele repetia,  "frexicré" minha fia,  "frexicré".

Eu queria rir, mas continuava sem entender. Ele se aproximou mais de mim, abriu o botão da calça que estava vestido, e mostrando repetia de novo "frexicré" minha fia,  "frexicré", pra fechar isso aqui que quebrou. Foi só ai, que rindo entendi que ele falava do zíper de sua calça. Eu disse a ele que a loja do "frexicré", era mais à frente e que quando chegasse lá ele procurasse por zíper que era a mesma coisa. 

E lá foi embora o senhôzinho "frexicré", fechando o botão e praguejando algo que não entendi e eu fiquei rindo sozinha na farmácia

Beija Fulô
Enviado por Beija Fulô em 08/10/2022
Reeditado em 08/10/2022
Código do texto: T7622959
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