IDEM, HOJE TEM ESPETÁCULO

Francisco de Paula Melo Aguiar

O disse não disse está no ar mais uma vez para envolver, laçar e manobrar a população a sair de si, dos seus problemas sociais, familiares, estado de desespero, estresse, ansiedade, pouco dinheiro e muitos boletos para pagar, muita gente à mesa e pouca comida, desemprego, salário de fome, aluguel de casa aumentando, assim como preço de tudo que se compra com dinheiro e não com promessa para inglês vê.

Está chegando o fim do espetáculo que oferece descontos durante os ciclos ou turnos eleitorais que provocam mudanças de preços promocionais, idem, gás de cozinha, gasolina, óleo diesel, álcool, etc idem, idem, idem.

Tudo para os candidatos aparecerem bem nas fotos das pesquisas eleitorais que induzem e não elegem ninguém.

Uma parábola pífia que provoca direta e indiretamente a xenofobia contra os.mais frágeis, humildes e famintos de tudo da realidade nua e crua de nossa gente.

Isso é a novíssima invenção que substitui o circo, pão e vinho romano no chão do proselitismo brasileiro.

É o idem e ou o discurso fácil do igualmente copiado e colado nas redes sociais e publicados por ambas ideologias antagônicas a nível estadual e nacional.

Um oceano de quermesse para resolver tudo de uma só vez, onde as impossibilidades viram possibilidades, como por exemplo, a festa de "São Pedro", que vem depois da festa de "São João", segundo o calendário nacional e a tradição portuguesa na região nordestina que mantém a devoção a ambos os santos, para não deixar "Santo Antônio" falando sozinho no casa e descasa, idem de casamentos sem cama e compromisso.

Em 1965 na disputa pelo Palácio da Redenção envolvendo Ruy Carneiro e João Agripino, uma das músicas apelativas da propaganda eleitoral de "JÁ", dizia que " a festa de São Pedro vem depois da festa de São João, mas esse ano a coisa vai ser diferente depois de doutor Pedro vem agora doutor João", por analogia adversa, agora na realidade paraibana de 2022, tudo se desenha eleitoralmente que a festa de São Pedro vem depois da festa de São João, assim como é no calendário da Santa Madre Igreja.

Assim é também a política partidária, idem, idem, idem... igualmente.

O que um candidato faz o outro desfaz, quando ambos não têm mais assunto que chame atenção da população, um ou outro, idem, astuciosamente, cria fatos, fakes, mentiras, idem para ele mesmo e sua equipe de puxa-saco e ou de apagadores de fogo, virem a público desmitir dizendo o contrário e o "santo" da astúcia que ele mesmo inventou para chamar atenção da massa com pires na mão e barriga vazia. Assim é a prática e ou modus vivendi da politicagem mundial, nacional, estadual e local.

Idem, vivem a criar e divulgar fakes .

Idem, só assim envolve a todos necessitados de ajudas com ar impuro de bula com vencimento previsto para o dia seguinte às eleições de segundo turno. Dizem uma coisa e fazem outra depois. Tem gente que não sabe nem o que dizer, idem.

Idem, idem, idem, tudo voltará a ser como antes, depois das eleições, porque o caixa eleitoral que paga tudo agora é maior que o Fundo Partidário, tem vida curta e missão temporária, algo temerário e a ética da ilusão que o mantém em terreno movediço, cheira corrupção nos porões do poder como o ditado popular: "devo e não nego, pago quando puder".

Idem, não vai faltar nada, idem, vai faltar tudo.

Idem, depois da eleição quem tem filho barbado é gato. E o circo da miséria popular continua, idem, hoje tem espetáculo? Tem sim senhor... idem.