Na rede com Foucault - BVIW
A história da riqueza do homem é contada através dos livros, seja ela material ou intelectual. Essa forma de alinhar o pensamento para explicar os sentidos das coisas e como funciona o mundo é o que denominamos de conhecimento. O livro é o manual de sobrevivência e conduta do homem, pois ele contém todos os tipos de informações catalogadas de acordo com os assuntos. Até o conhecimento empírico é explicado nele, o que aguça ainda mais a curiosidade humana, e nada fica de fora dele. Aprendi com o livro tantas coisas, e cada vez mais sou surpreendida por ele, o que é ótimo, porque a verdade tem muitos caminhos. Ainda estou construindo o meu império do saber, tijolo por tijolo. É um longo caminho a percorrer, muitas armadilhas para desarmar, pois nem tudo é parâmetro de valor. A verdade é plural e relativa, depende do poder de quem fala e da conveniência de quem procura por ela. Uma das lições que aprendi no livro foi a não tomar um pensamento como verdade absoluta, e tornei-me discípula dos filósofos. Questionar os enlatados e embutidos dos conceitos, por meio do raciocínio lógico, quebra os paradigmas institucionais. Timidamente, aprendo com o espelho, feito bula de remédio evito o excesso da religião, fico atenta à ciência, em muitos momentos sou desconectada da televisão, mas descanso na rede preguiçosa com Michel Foucault, e com ele aprendo as palavras e as coisas.