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A época em que mais li foi no tempo da faculdade, vez que eu tinha mesmo que ler, como parte do curriculo. Mas, não sou daquelas que vão nas livrarias, que gostam de cheiro de livro, ou que lêem toda noite antes de dormir,  que se apaixonam por títulos e tem dois emparelhados esperando na estante. Tenho bastante dificuldade de me concentrar,  meu pensamento voa muito,  tenho que ler repetidamente uma página.
O que mais gosto são coisas visuais. Por exemplo, no tempo dessa pandemia  procurei muitos vídeos que pudessem me dar ânimo, alimentar minha parte espiritual;  aprendi técnicas de meditação, ouvi pessoas relatando suas experiências de vida, etc.. Gosto dessa interação de voz, olho no olho, que faz mais efeito para mim do que qualquer livro. Leio na internet alguns assuntos que me interessam, mas nao sou de an
álises profundas nem de detalhes e procuro sempre a síntese (geminiana nata).
Gosto de sons e a leitura requer concentração e silêncio; duas coisas que não batem com a minha personalidade.

O título dessa crônica pode parecer um clichê, mas  tudo que passei sozinha nesse país,  mudado minha cidadania e sofrido um pouco com o aprendizado da cultura, me ensinaram muito mais do que qualquer livro.

Aprendi no dia a dia a ser mais forte -   coisas de alma, espírito e essência.

 

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Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 04/10/2022
Código do texto: T7620196
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