O DEBATE
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
A melhor maneira de se defender é acusar o outro sem sair do lugar. A radicalização entre candidatos é polarização. Botar defeito no outro é muito fácil para esconder o que não existe, porque se existisse o paraíso celestial seria o Brasil. O álibi da ilusão chama-se debate, em tese não muda a decisão do eleitor, com raras exceções. O direito de resposta é a intervenção para evitar que acólito de aprendiz de candidato laranja, por analogia jogue lama podre no ventilador da biografia do concorrente escolhido porque ele tem acolhimento pela massa eleitora, segundo índices das pesquisas de situações de momentos da campanha, de lavagem de roupa suja, onde o sujo fala do mal lavado. O resultado do debate é a síntese do ódio de que ninguém não quer tomar conta de ninguém, quer apenas ser presidente da República e jogar para a plateia e para candidato terceirizado, o “zé laranja”, vestido de batina de padre de quadrilha junina, porque tem a linguagem alugada para difamar, fazer baixaria contra a biografia do outro. Essa é a missão do aprendiz de acólito de formação taipa. Jogo cheio de faltas e jogo interrompido para o direito de resposta, muitas vezes negado, apesar de democrático, porém, representa injúria, difamação e calúnia. Perguntas formalizadas não contundentes, porém com a finalidade de tirar o outro do céu de brigadeiro. O disse me disse paroquial do debate é semelhante a rebanho sem pastor e ou a casa sem gestor.
Uma pena que a cultura política dos candidatos sem projetos estruturantes que se tem, representam o eleitorado acuado e dividido, dentro do labirinto da ilusão eleitoral de que não confiar em ninguém é a única saída, porém, os programas sociais, auxílio Brasil, etc, é a cola da incapacidade de avançar, portanto é a luz no fim do túnel do caminho que leva as urnas.
A decisão no primeiro e ou no segundo turno é questão de momento, portanto, questão de tempo. A coisa está como o Diabo gosta, se subir o bicho pega e se descer o bicho come.
É melhor esperar para vê onde o barco da ilusão chamado Brasil X eleitorado válido vai aportar em mar revolto do pior e do menos pior na guerrilha emocional do populismo massificado pelos descontos da gasolina, do óleo diesel, do álcool, do gás de cozinha, do auxilio Brasil, etc. Mudar e ou não mudar o voto está como os cordões azul X encarnado (vermelho), no fim da lapinha da latada da ilusão de chão batido, coberta de palha de cana e ou de coqueiro, iluminada pela lamparina da corrupção nacional com o gás da pobreza faminta, desempregada, que tem tudo e não tem nada, com pires na mão outra vez, porém, detentora da arma da decisão que fará silenciar as ideologias polarizadas depois apuradas as urnas.