Homem sem patrão
Todos já tinham visto aquele homem, tinha no máximo 30 (trinta) anos, por ser descendente alemão era polaco de pele branca e olhos claros, sempre sorridente. Sua liberdade incomodava muitas gente, essa aparência de liberdade de assumir determinado serviço, e procurar adequar o tempo até chegar ao ponto de recusar.
Com seu jeitão tranquilo, onde sorria quando questionado sobre sua aparição no vilarejo, mas disfarçava e procurava brincar com qualquer criança que estava do lado.
Cumpria seu dever na íntegra, mas gostava de manter-se uma certa distância, sempre não querendo se envolver com coisas que poderia trazer embutido a tal intimidade, buscava não se apegar a coisas, parecia ter medo de criar raízes, tornando-se prisioneiro do destino. Gostava da liberdade, ia para onde apontava o nariz, gostava de viver dos momentos reservados para surpresas que apareciam. Namorador sim, mas alertava só uma noite e nada mais, era querido principalmente pela ala femininas, mas procurava se cuidar pra não deixar espalhar seu DNA.
Homem, rapaz misterioso, queridos por todos(as), mas livre.
Comentários surgiam, como ondas tomava seu corpo e depois abrandavam novamente, conselhos não de padre já ouviu, mas como sempre saia de fininho sorrindo e abanando a cabeça como não concordando.
Porém um certo dia estranharam o seu silêncio, andava calado e cabisbaixo, fugiu aquela alegria espontânea, não demorava na venda, comprava que precisava e se arre tirava, todos depois que ele sai buscavam entender sua mania teorias, e criticando as ouviam, até que um carro branco de placa estranha, estacionou em frente da casa dele. Desce uma moça com um menino no colo, não demorou sairão juntos, e carro tomo o rumo da rodovia que levava para grande Capital.