EXISTÊNCIA HUMANA
Um retorno reflexivo ao espaço...
setembro 26, 2022
EXISTÊNCIA HUMANA
A proposta aqui é tentar ir até onde der. Coisa óbvia, né? Mas tentarei alcançar um ponto onde consiga me fazer entender, bem como explicar algo que confunde as pessoas nesta vida.
Para muitos a vida é boa. Para outros, não. Digamos que nesse meio haja um certo equilíbrio. Mas será que isso define tudo? É bem possível que sim. E se não?
É de se imaginar que nem Freud conseguiria explicar todas essas nuances. Segundo consta, sua própria vida foi cheia de altos e baixos. Principalmente na parte final dela. Mas o deixemos de lado.
Num outro conteúdo, disserto a respeito do que ouvi de alguém, que devíamos ter a nossa existência ao contrário. Do fim da vida para seu início. Talvez isso não resolvesse nada. Pelo menos teríamos a certeza do nosso dia final, que seria o dia de nosso nascimento.
Tal assertiva pode ser considerada como uma coisa de quem não tem o que dissertar. Digamos que sim. Mas a intenção não é essa. É, sim, dizer que muitos de nós, por mais anos que vivamos, jamais conseguiremos entender toda ela. Ficarão muitos mistérios pendentes. Ou até desconhecimentos.
E por falar neles, alguns até cheguei a descobri-los, bem como enfronhar-me em muitos, buscando decifrá-los e, principalmente entendê-los. Mas convenhamos, não é um exercício fácil. É até muito puxado. Pois sabemos que o trabalho mental é dos mais pesados a se desenvolver.
Num caso bem específico, descobrir depois de alcançar pouco mais de cinquenta anos, através de um determinado estudo que visava o conhecimento do plano espiritual de todos nessa vida, ficar sabendo que possuía uma verve doutrinária em mim.
Imagina, uma pessoa viver tanto tempo desconhecendo alguma propriedade ou peculiaridade que possui em sua própria vida. E ter atravessado tanto tempo arrumando encrencas. Para si e para os outros. Principalmente naqueles aos quais buscava ou tentava ajudar. Mas não praticava o método correto para isso. Daí que as animosidades foram muitas. Umas até graves.
Tudo acontecia pelo desconhecimento dessa verve, que me fez a vida e o tempo todo buscar encaminhar o meu semelhante para o bem. Ou o bom caminho, tanto faz. Mas sabemos de antemão que tal exercício é grave. Porque nem todos querem passar por um processo como esse. Mesmo que lhe seja favorável. Até porque o humano possui uma verve relapsa que o impulsiona, às vezes, até para situações desagradáveis e nefastas.
Então, uma situação como essa, durante tanto tempo em minha vida, por tal desconhecimento dela, algariou-me uma série de antipatias e também inimizades. Felizmente acostumei-me com isso, resistindo durante todo esse tempo de vida ignorando aquela condição.
Outra coisa que me garantiu firmeza foi agir dentro da convicção da verdade, sempre. Isso até é uma regra que todo ser humano deveria seguir. Mas sabemos que isso só pode ser considerada uma utopia. De acordo com o dito anteriormente, o humano parece gostar de paradoxo, ambiguidade, dentre outras propriedades de confrontação com os demais. Enfim, sempre na contramão de sua existência.
*Em tempo: por hoje paramos por aqui. Mas essa matéria seguirá em frente. Sempre que for possível a este autor, ter o desejo de continuar. Mas isso será realizado, com certeza.