COISA DE ELEIÇÃO
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
É o verso da "moeda" da situação e a da oposição, da direita e da esquerda, sempre a mesma coisa: O poder!.
Ser oposição e ou situação, nem sempre é o discordar ideologicamente um do outro, é o problema, isso porque a democracia é o sistema pelo qual a vida de cada pessoa exige inevitavelmente que esperemos pela vez na fila, pois, temos a opção de fazer a felicidade e ou a infelicidade da população nua e crua no momento certo e ou errado, caminhando na direita e ou na esquerda.
E a população aprende essa lição em cada eleição, à forma quando se deixa passar por massa de manobra em todos os regimes políticos que se conhece no mundo e no Brasil não é diferente.
A política é um negócio como outro qualquer, um comércio sem mercadoria, portanto, não dá prejuízo.
Por outro lado nos últimos quatro anos o imaginário popular nacional tem viajado por todas atmosferas mentais em acreditar e ou não acreditar na segurança do sistema eleitoral que se tem e na verdade é o mais seguro do mundo, ninguémprovou nada contrário. Fakes disparados como balas perdidas no cenário de guerra civil urbana em que se vive nas grandes e pequenas cidades.
Assim a dúvida foi gradativamente implantada colocando em dúvida o somatório do voto, via a urna eletrônica que funciona online e é acusada de invasão por “sombras” de planetas desconhecidos.Tudo ilação de quem perde uma eleição. É a transparência do voto que ainda se vai ser votado, para depois ser apurado, claro, depois da vontade popular “depositar” nas urnas suas escolhas. Isso deve favorecer um candidato e desfavorecer outros. Isso é coisa de eleição mesmo, ao contrário não se precisava fazer eleição.
Na força bruta, no cacete ou na bala se botava e tirava quem tivesse mais força na base das milícias.
Isso é simples se compreender porque toda e qualquer pessoa acredita no que quer acreditar. É assim nas religiosidades da própria humanidade. Isso é fato e não se tem argumento contrário, salvo disposição mental contrária ao terreno desconhecido de quem acredita e ou não acredita nessa e ou naquela religiosidade, o que não é diferente nas ideologias da direita e ou da esquerda, sem apresentar provas incontestáveis dos erros, sic, não encontrados materialmente falando.
A população precisa esperar para vê o que vai acontecer no Brasil depois das urnas apuradas, isso porque a ciência já sabe qual o sexo, a cor, o DNA, as doenças, etc., de uma criança no ventre da mãe, porém, as pesquisas eleitorais projetam uma realidade popular instantânea daquele momento, é uma simulação mutável em cada dia de campanha dos candidatos diante de possíveis votos úteis, se a eleição fosse realizada naquele momento e ou dia.
Assim sendo, a população eleitora tem que ir para fila, votar e esperar o resultado das urnas segundo o jogo democrático determinado pela Carta Magna de 1988.
Isto mesmo, "não há vento favorável para aquele que não sabe para onde está indo", segundo nos ensina o filósofo, escritor e político grego Sêneca (4a.C-65d.C).
Enquanto o eleitorado é o juiz de fato do resultado final que virá das urnas eletrônicas no dia 2 de outubro de 2022, há pouco tempo a esperar, porém a construção da felicidade e ou da tristeza ou infelicidade, virá do resultado final proclamando a vitória de um e a derrota do outro. É o sobe e desce do exercício harmônico e independente entre os deveres e obrigações estruturais da cidadania. Então assim existe equilíbrio entre os poderes da República Federativa do Brasil. A balança do Poder Público tem três pratos com valores institucionais na mesma altura e dentro dos princípios das regras constitucionais. Enquanto a balança que pesa a população só tem dois pratos: direitos e obrigações de trabalhar para pagar tudo. Pensar diferente é pensar em ditadura civil e ou militar. Isso seria rasgar a Carta Magna de 1988, acabando com o regime democrático, enquanto brincadeira cíclica da população do voto nulo, branco e abstenção, deixando de lado a afirmativa de que todo poder emana povo e em seu nome é exercido. O voto é a guilhotina de dar um basta em tudo e de tirar o poder das mãos de um e dar a oportunidade a outro e vice-versa.
Então o eleitorado precisa esperar na fila para vê como ficará o resultado final da vontade popular.
Quem vai ganhar? Quem já ganhou? Não se tem esse tipo de resposta sem o resultado final da vontade popular. Vamos esperar na fila e nada mais se pode fazer.
Assim sugerimos que quem tiver e ou não preocupado com o resultado que a urna eletrônica vai parir no dia da eleição, tenha paciência, porque a sociedade via as novas tecnologias, a exemplo das urnas eletrônicas, ainda não desatou todos os "nós" para emancipar o eleitorado de ir para fila, esperar e votar nos candidatos de seus sonhos.