O sol e seus quadrantes
Novo recomeço nova moradia, o sol nasce bem em frente da minha janela. Com seus raios aquecem o solo, as plantinhas, e por consequência as gotas de orvalhos que vão sumindo da superfície das folhas como seu mistério – mas não deixa de invadir o meu aposento com sua flecha de ouro. Lentamente, vai mudando o quadrante sempre direcionado ao poente.
Observei que com passar dos dias este já aparecia mais para lado norte atrás dos montes, cada dias ia se afastando da minha janela. Ao entrar a sua claridade ofuscava mais, com seus raios pálidos, fraco e oblíquo. E houve dias que as nuvens não permitiram que eu visse o trajeto do majestoso.
Dias de chuva intermitente, dias carrancudo, feio, triste, e nublado. Porém pra não dizer que o sol não deu a cara, por volta meio-dia emitiu um pouco de luz enfermiça, mas logo se apagou. Bem de tardinha voltou novamente antes de passar o bastão para a noite que se aproxima.
Fico matutando a sincronia da natureza: O movimento do Sol, assim como de todos os outros astros, de leste para oeste, pois é reflexo do movimento de rotação da Terra em volta sol. Como reflexo da translação da Terra em torno do Sol, a posição do Sol entre as estrelas mudam -se ao longo do ano. O pôr do sol é o momento em que o Sol se oculta no horizonte na direção oeste, sendo o início da noite, que pode ser considerado como um processo inverso do nascer do sol que é quando o sol aparece no horizonte na direção leste, iniciando o dia.
Nessa constante mudança vai cortando o céu, mostra-nos que as fatias grande ou pequena continuam sua toada sem questionar ou reclamar.
E como estou sozinho e triste, estes dias de frio parasse que intensificar mais suas garras. Da janela vejo as árvores e os movimento acanhado da rua, tenho impressão que os galhos estão com muito frio por estarem nus, mas pudera com sol mirradinho já na lona, sua cor laranjada desmaiado, e o céu acinzentado.
Bem! Depois da tempestade vem a bonança..... espero!!!! Debaixo do edredon pareço um fantasma, ainda tenho mais dois dias folga, pelo pequeno orifício deixado de propósito , vejo lá no céu uns pássaros voando, me mostrando que mundo esta girando eu preciso espavilhar.