VOTO ÉTICO

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

É caracterizado inicialmente pela necessidade que tem o eleitor de conhecer e conhecer bem antecipadamente a biografia de cada candidato, o que ele fez e faz, do que ele vive, qual a opinião dele sobre os temas cruciais nacionais relacionados ao bem-estar da sociedade, o grau de instrução e o perfil da vida privada “modelar”, seus antecedentes criminais e profissionais, se cumpridor de compromissos e ou não.

Em conhecendo literalmente falando os candidatos de seu país, de seu estado, de sua cidade e ou região, pergunte a você mesmo em quem vai escolher para votar? Quais seus interesses e por que escolheu tais candidatos a deputado estadual, a deputado federal, a senador, a governador e a presidente da República? O voto ético tem precaução, peso, valor e não preço de quem pagar mais, porque é uma escolha que dura quatro e/ou mais longos anos em terreno movediço, uma espécie de assinar um cheque em branco que será preenchido com o preço que não se sabe quanto pelo eleito que você não o conhece e acreditou nele. Tem na política gente para tudo e para todos os gostos e gêneros e com sobra. Voto ético não é lixo, inflação de bem bens, produtos e serviços inacabados e tem tudo haver com as decisões tomadas pelos governos com a aprovação do Poder Legislativo que representa o povo e do aval dos senadores, representantes dos Estados membros.

O voto ético é inegociável, não tem preço. Todo cuidado é pouco na hora de escolher para votar em um candidato, porque tem candidato que não sabe comer com as próprias mãos, uma vez eleito(a) serão parlamentares lagartixas que ficaram nos parlamentos balançando a cabeça e aprovando do tudo pelo é dando que se recebe.... Depois de eleito se vende, troca de partido e esquece do eleitorado. Não é difícil encontrar candidato mala em todas as ideologias com esse perfil caricato, querendo apenas se arrumar e nada mais. E se você perguntar quais serão os projetos estruturantes que esse tipo de candidato pensa em apresentar e defender para mudar e ou implantar determinados projetos coletivos, se eleito for, ele ficará mais perdido do que um alfinete enferrujado no palheiro. O que equivale dizer que você está jogando o voto na lama do esgoto sanitário inexistente em sua cidade, porque alguém já desviou as verbas públicas destinadas as melhores dos projetos coletivos: esgotamento sanitários, creches, merenda escolar, escolas equipadas, postos médicos, calçamentos, ambulâncias, médicos, dentistas, professores e funcionários satisfeitos com os salários que recebem, remédios, etc, onde tudo falta ao tempo e a hora que a população carente precisa.

A democracia é o sistema que abre oportunidade para que pessoa de toda e qualquer classe social e gênero se apresente com suas bandeiras de lutas para que o eleitorado aprove via o voto popular. Em política toda mudança boa ou ruim tem origem no tipo de voto dado sem saber a quem...

O voto branco, abstenção e nulo é uma opção democrática, porém, é uma faca com dois gumes, não conta para nenhum candidato, porém, facilita ao candidato corrupto e despreparado e/ou cheio de dinheiro se eleger com o menor número de votos “adquiridos” via negociatas que antecedem o instante do voto na urna em menos de trinta segundos. Não negocie seu voto ético com ninguém. Se resguarde no direito de votar em quem tem sua confiança livre e que lhe desperta a esperança de dias melhores para todos coletivamente falando. Caso contrário, cada cabeça, cada mundo é juiz de fato de si mesmo para aguentar as consequências que virão.

Quem escolhe um candidato de passado sujo, deve ter medo do futuro que lhe espera. Agora é o único período em que os candidatos têm interesse em falar sobre os velhos e novos problemas do povo. Uma vez passadas as eleições, a borracha nem apagará as possíveis anotações dos desejos e necessidades da população, uma vez que tudo será queimado com o último fósforo usado para queimar a espoleta do foguetório do fim da campanha.