Divagando
ESTAMOS vivendo um momento em que os nervos de boa parte do povo estão à flor da pele. Seria até natural que uma disputa eleitoral gerasse emoção - a emoção democrática. Mas, infelizmente, há pessoas que acrescentam à disputa eleitoral, o componente da povocação e o incentivo à violência. São pessoas sem o sentimento da ternura, da paz, da democracia.
Longe de mim julgar quem por engano ou induzido segue a linha antidemocrática, seria errado julgar, embora seja algo lamentável. Dealhe: as diferenças de ordem política ou ideológica não devem provocar rupturas de laços de amizade ou de respeito.
Acho que há uma luz no fim do túnel. Acredito nela porque é a luz democrática e coprometida com o estado de direito e intensa a todo tipo de provocação e falta de noção. Na vida aprendi a respeitar os outros e a conviver com vitórias e derrotas sem recorrer a negação e ao rancor. Temos que ser democratas e agir com consciência, ternura e fidelidade à democracia.
Admiro as pessoas que fazem o bom combate, m rancor, sem odio e sem medo. Elas são o sal da terra, a esperança e comprometidas com a paz. Às vezes sofrem e sãobm perseguidos, mas não se deixam contaminar pelo ódio. Dom Helder falou sobre essas pessoas: "Há criaturas como a cana: mesmo podres na moenda, esmagados de todo, reduzidas a abraço, só sabem dar doçura", Inté.