Estou lentamente aprendendo a perdoar o passado e aceitar que às vezes as coisas bonitas terminam, porque o momento não é o certo, e às vezes a bagunça da vida atrapalha. Estou aprendendo que os finais não são algo para ficar chateado e que precisamos apreciar a sorte de experimentar algo real, esperançoso e leve em um mundo que às vezes não é suave.
Aos poucos estou aprendendo a ficar sozinho e a acordar no meio da cama e analisar o quão grande se tornou meu ninho e que fazer apenas uma xícara de café pela manhã não deve me causar tristezas e ainda assim, segurar meu próprio coração e ocupar meu próprio espaço dentro dele.
Estou aprendendo lentamente a parar de preencher vazios com outros seres humanos e, em vez disso decidir enfrentar o próprio vazio. E achar uma forma de como curá-lo.
Estou lentamente aprendendo o que significa ser humano e cometer erros e aprender com eles. Tipo, ser feliz e triste ao mesmo tempo. Estou lentamente aprendendo a fazer como parar de fugir do que é pesado e desconfortável na minha vida e compreender que não é o caminho mais fácil que me trará a consciência da maturidade e me permitir crescer e ser uma pessoa melhor.
Decidir desacelerar para que eu pudesse me dedicar a observar, compreender, sentir e entender as dores, os ganhos, os fracasso, as escolhas, os amores as pessoas que ajudei, os seres que puder transformar no bem. Sim, estou lentamente aprendendo a ser, neste momento com toda minha jornada de vida em como existir até aqui e o tenho deixado nas pessoas que cruzaram meu caminho na jornada. Olhar para trás deve fazer sentido no olhar para o horizonte que se deseja, mas não conhece o caminho que seguirei até lá onde os olhos brilham.
O bom é que meus anos de agora me dá a calma da razão de que não posso controlar a vida, que só posso vivenciá-la tanto em seus estágios claros quanto escuros e que seja qual for deles, me terá 100% experiênciando. Ah! Preciso afirmar também que aprendi a rir e chorar, ser emocionada ao ponto de sentir através de todo sentimento a acolher a confusão que crio ou que permito da mesma forma que abraço a alegria em amar, viver e quebrar todas as crenças erradas, todo pudor sufocante. E assim, confio em aceitar as coisas como são e me orgulhar da pessoa que estou me tornando.