E SE?
Depois de algum tempo ficamos sabendo que o acordo para a sucessão na presidência da república entre os partidos de esquerda não foi cumprido por aquele que consegue acumular o maior número de crimes jamais visto em qualquer outra parte do mundo. Portanto, trair acordo seria apenas mais um.
Sendo um desses partidos escrachado e o outro de “banho tomado” dariam a impressão de que, estava havendo uma alternância de visão de mundo, quando na realidade nada iria mudar, porque o nefasto foro de S. Paulo seria o programa a ser cumprido pelos dois a fim de firmar o Brasil como mantenedor das republiquetas participantes da ursal, por termos a população maior do que todos eles e consequentemente maior arrecadação.
As obras de infraestrutura continuariam sendo feitas nas republiquetas com o objetivo de eternizar os ditadores amigos inseparáveis dos corruptos de cá e de garantir gordas propinas.
Ai daqueles que fossem contra, pois seriam presos e condenados, caso saíssem vivos da repressão nas ruas, onde seriam utilizados veículos blindados por sobre os manifestantes armados com paus e pedras, vez que a proibição da posse de armas de fogo, é uma das primeiras ações de ditadores.
Vamos dar tratos à imaginação, tendo como base os últimos acontecimentos entre os componentes do “teatro das tesouras”.
Um dos componentes mais fiéis do grupo “de banho tomado” foi preterido na escolha como candidato do partido para as próximas eleições.
Magoado, deixou o partido, se filiou a uma dessas siglas de aluguel, aceitou ser vice na chapa dos escrachados, cujo ícone está com um pé na cova e outro na casca de banana, a quem ele sempre chamou de ladrão, corrupto, chefe de quadrilha e de outras amenidades.
A senilidade visível, o câncer antigo, o desgaste físico pela idade acima dos 70 anos, acelerados pelo vício do consumo de álcool (talvez outras drogas necessárias como estimulantes aos discursos raivosos e inflamados para as plateias domesticadas) seria a garantia de que o óbito viria a passos largos, deixando vaga a cadeira tão almejada?
Será que o “vice” está acreditando na possibilidade da repetição de fato acontecido quando, com o governador dizimado pelo câncer, teve a oportunidade de cumprir o restante do mandato e por uma dessas interpretações da lei para beneficiar os “amigos” foi em sequência, por duas vezes, eleito governador conforme faculta a lei?
Então depois de empossado, como o filho pródigo, voltaria ao ninho antigo para que se cumprisse, ainda que tardiamente, o acordo da alternância que os “escrachados” não cumpriram quando elegeram a “poste esquizofrênica” que só foi defenestrada do cargo por outra manobra (ainda que necessária) de fogo amigo, pois não se escolhe vice inimigo nem se faz impeachment com vice fiel.
Os americanos dizem com propriedade que em política “ninguém é inimigo para sempre” então a possibilidade de alcançar a cadeira da presidência seria o motivo bastante para renunciar aos antigos conceitos e de relevar o fato de que o ex adversário “quer voltar à cena do crime? ”
Pode ser apenas teoria da conspiração, mas também pode ser real...