Épicas
Épicas
Das luzes que iluminam
Das sombras que protegem
Particulas, poeira ao vento
Ímpetos que divergem
Memórias
Histórias contadas
Lamentos
Pau, pedra, espada
Guerra e paz
Tempo e sabedoria forjadas
Magia de ser, apenas ser
Tecer de páginas épicas
Marcadas pela dor,
Desejos, luz que se propaga nas trevas
Perdas, um incansável clamor
...por vezes, apenas mulher
Cheiro doce que inebria, liberta
Outras muitas, uma linda guerreira,
nas batalhas, nas trincheiras
No roçar dos ventos
No cair dos templos
Germinadas, paridas
Num íntimo descontentamento
Na escassez ou na abastança
Uma só voz, um chamado
Elo que une das dores, dos amores
Qual a história faz teu bordão?
Quem tu és quando vem ao longe?
Qual teu nome que bradam, ou sussurram?
És honra ou degradação?
Do que és feita, o que tua mão labuta?
Eterno é teu pendão, não emudeça teu coração
Espinhos e flores debulham teus caminhos
Tua máxima lei são teus instintos!
Ouve-te?
Não negue os sussurros que sacodem teu manto, alertando o perigo sob o véu de bondade.
És poesia, a inesgotável de vida
Vida que gera vidas,
És indispensável, teu puro ser sabedoria infinita,
Ser alado, mística inspiração
És única, sedutora magia
Que alimenta
Supre, enfeitiça
Serena, tormenta
Singulares Marias,
Maria Mística, Heterônimo de
Andreia O. Marques