O PORTÃO E SEUS “MISTÉRIOS” ... 10h47min.

O cotidiano as vezes “apronta” independente de nossa vontade. Ontem choveu para valer em nossa cidade, - além do frio - na segunda passa o caminhão do Lixo que não é lixo. As dez horas, levamos até o portão, quatro sacos de 100 litros, os colocando fora do portão, na certeza que entre dez e meia ou horas ele passaria, mas isto acabou não acontecendo, até mesmo os “grandes tinos”, isto é, os “concorrentes” do caminhão da Prefeitura. Ninguém acabou passando...

A noite com um pouco de sacrifício, - já estava começando a chover de novo – fomos recolher os sacos não levados, e o colocamos novamente na garagem. Fechamos o portão, o controle caiu de nossa mão, o juntamos, e guardamos no bolso do agasalho. Voltamos para casa o controle havia sumido, voltamos e não o achamos. Fazer o quê?

Pela manhã, lá por seis e meia, nos levantamos, soltamos o Lucky, colocamos água para ferver para passar o café, enquanto, enquanto isto resolvemos sair para dar uma olhada para tentar achar o controlo remot6o do portão, surpresa: ele estava totalmente aberto, e Lucky, que não bobo, aproveitou para “fugir” ...

O controle estava bem perto do portão, mas não funcionou, talvez pelo “banho” de chuva que levou durante a noite. Tentamos colocar a pilha do outro controle, - que está com defeito – mas também não funcionou, tentamos usar a chave do motor, - não funcionou, pois creio que só funciona quando falta luz. Telefonamos ao nosso genro Luiz, para pedir “socorro”, contando o que acontecera. Não demorou muito ele chegou, depois de alguns acertos o controle voltou a funcionar. Antes disso o Lucky já tinha voltado, “trazendo” um colega, os prendemos no portão dos fundos, brincaram bastante até parecia que já se conheciam...

Neste meio tempo, a Nina chegou, - nossa auxiliar de terça feira -, dizendo que deveríamos ter deixado que “eles” também levassem o lixo que é lixo. Concomitantemente, chegou a colega da esposa, Ângela, que veio fazer o nosso almoço, com isto permitiu que escrevêssemos esta singela crônica.

O portão foi aberto e ele se foi.

Depois de tudo fiquei “conjecturando”, se não teria sido melhor deixar que o caminhão que passa a noite para apanhar o lixo, levasse também o lixo que não é lixo, deste modo teríamos evitado estes contratempos, porém, quando somos portadores de “valores” não queremos nos desprender deles... 11h21min

Curitiba, 13 de setembro de 2022 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 13/09/2022
Reeditado em 13/09/2022
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