Ela e ela se ela

Ela e ela se ela se chama Alega. E Alega era de trinta e dois e era frentista e corria de um lado ao outro do posto de gasolina. E era muito competente no que fazia e se dignificava no que fazia. Alega gostava de cuidar de cachorros que vinham procurar abrigos no dia de chuva em seu posto em que trabalhava, e tinha mais três amigos juntos como o Sérgio, o Alonso e o Piquet como colegas de trabalho muito competentes. E o preço da gasolina aumentava cada vez mais cada dia. E cada ser humano bem humano que se enaltecia de formas reais de corações compactuados e seriados de seres competentes com seus corações. Desde pequena ser Alega ia às missas dominicais de acordo com os ritos cristãos. E dava dez por cento de suas economias a igreja católica apostólica romana. Cada ser que ela realizava um serviço ela ganhava uma gorjeia e era feliz por isso, pois era muito bela. E tinha toques de modelo e tinha um metro e setenta e quatro e pesava cinquenta e seis e calçava trinta e cinco e olhos castanhos claros exuberantes, e Alega era aquariana e casou-se com trinta e sete e teve dois filhos de nomes Asher e Vesano e tem hoje sete e dez os dois e de tanto esforço ela se tornou dona do seu próprio posto anos atrás. E cada dia Alega e o marido Alegre se enaltecia e fazia amor quase todos os dias como num frenesi intenso e momentoso. E Alega e Alegre somaram suas economias e comprou um grande sobrado uma casa própria, e deram um quarto a cada um sendo seis que tinham no total os quartos. E Alega era a dona dos sorrisos e alegava isso a Deus e sentia o amor de Jesus dentro dela enormes. Cada dia Alega se enaltecia e de formas reais e sentimentais e serenas. E Alega cometera no trânsito nenhuma falta errada e zero ponto na carteira dela. E Asher e Vesano se mostravam hirtos e alegres o tempo inteiro e continuavam os passos da mãe rumo a um mundo mais humano e melhor onde a gasolina aditivada seria a melhor parada. E Alega foi correta o tempo inteiro e somou isso graças a Deus. E se comprou dois outros bons postos em bons estados e viu que isso aos olhos dela era bons. Cada verso que ela tocava em sua viola aos domingos na igreja fazia valer a pena sua longa vida. E Alega e Alegre cantavam no coral na missa das oito e sentiam Jesus dentro deles dois juntos e reunidos sempre. E Asher e Vesano eram amigos de toda clientela dos postos e ali montaram um grande ser. Alega viveu um grande problema: certo dia um de seus postos pegou fogo e quase se foi e não tirou a vida de ninguém graças a Deus e ela até pensou em parar com esse negócio mais não desistiu. E Alega se aposentou com oitenta e nove anos e foi-se viver em um asilo junto do bom marido. E lá lia jornais diários e tocava violão e teclado e fazia livros todos os dias e comprava mais para sua biblioteca particular e fazia até faculdade on-line e tirou diploma universitário em três anos de biologia e química e física também; e Alega foi linda e previdente e deixou sua herança de setenta milhões de reais aos filhos e netos e bisnetos e foi-se viver até os cento e vinte e dois anos e Alegre viveu até os cento e vinte e cinco e Asher viveu até os cento Vesanos viveu até os cento e doze anos. E os quatro foram enterrados num jazigo de cobre com bronze e tinha escrito o seguinte dela: foi linda, e amante e querida da natureza e seu amor por Deus era singular e uno. Já Alegre se escreveu; foi honesto e voltado ao bem e cordato e sentimental como pai e os filhos sempre o amaram. E assim terminou essa história se corações apaixonados por gasolinas e álcoois e seres mais maduros e seus bons carros.

Observação: todas minhas crônicas são fictícias.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 10/09/2022
Código do texto: T7602458
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