Ela e ela se ela

Ela e ela se ela; e se chamava Anela. E tinha quinze anos de idade hoje; e era a mais linda da classe. E namorava desde os quatorzes e descobria o amor de adolescente e somente dava uns beijinhos no namorado e ele a respeitava bastante sem furar o farol. E Anela era linda e perfeita e tinha toques de beleza adulta e se já maquiava desde os onze para esconder algumas espinhas escondidinhas no rosto angelical dela. E era virginiana ela e queria somente perder a virgindade quando fosse a hora o lugar e o homem certo e não sabia se aquele era o namorado certo a ela; e namoravam bastante e eram felizes e contentes; e ele tentou duas vezes dormir com ela e ela resistiu e não dormiu e então ele deu dois tapas na cara dela e ela chorou e se separou dele e ele começou a persegui-la a partir daí. E foram dois anos de tormento e perseguição e até houve uma medida protetiva contra ele e ele assim respeitou e teve de pagar uma vez fiança quando tentou tirar a vida dela com uma faca na casa dela quando entrou numa festa dela de aniversário sem ter sido convidado por ela; e pegou sete anos de detenção e pagou caro por isso. E a partir disso nunca mais ela o viu e nem ele também. E ela casou-se com Xavier um bom rapaz de vinte e seis anos e ela com vinte e dois e foram felizes por muitos anos conseguintes. E tiveram dois filhos de nomes Esperança e Vitória, pois tudo isso foi uma batalha a vida de Anela; e ela saiu da casa dos pais de nome Joaquim e Joaquina hoje com sessenta e sessenta e dois os dois; e deu a filha de presente uma entrada na casa própria para a filha ficar feliz. E tinha mais dois irmãos à boa Anela de nomes Alessandro e Cassandra e tinham trinta e vinte e nove os dois e eram independentes e tinham eles dois seus próprios lares e vivia uma fogosa vida particular e financeira. E cada dia Anela ia à igreja e rezava mais e mais e pedia a conversão do seu primeiro parceiro para que não a perseguisse mais e a deixasse em paz. E Anela sofreu uma depressão forte de grande imersão forte e depreciativa e teve de ser internada numa clinica psiquiátrica duas vezes na vida para tratar de transtorno bipolar e depressão. E até certa parte da vida ela teve de tratar também de esquizofrenia paranoide refrataria e tomava clozapina e haloperidol todos os dias até o dia em que padeceu; e Anela gostava de tocar teclado e violão e era boa nisso hoje em dia; e o marido dela cuidava ademais da conta da esposa e era feliz ele e ela e tinham um meio de passar por isso, rezando; a prece e a oração eram os meios mais eficazes dela contornar os delírios e as alucinações auditivas e visuais e terem melhor qualidade de vida. E Anela gostava demais de jogar futebol e salão e até os noventa anos jogaram no clube do Corinthians como zagueira de melhor qualidade e serena face. E ela era apelidada de perninha, pois não deixava ninguém passar por suas pernas. E era linda naquela camisa linda vermelha e branca com um coração de lindo coração feminil e hoje ela se encontra aposentada da profissão e está em um asilo e está tratando das doenças de cabeça; e somente lê o jornal do dia e escrevem suas oito mil palavras diárias de poesias o que para ela é como regra de poetisa e de coração varonil e ler é arte e faz toda a parte e tem dois mil livros no seu quarto e compartilha com os outros velhinhos seus livros e já publicou cinquenta livros de sua autoria e pretende chegar aos cem de carreira um dia e somente está hoje com setenta anos de idade e nada mais. E esta mulher está linda e benfazeja e alma de paz e quer sempre se faz como nenhuma criatura fez.

Observação: todas minhas crônicas são fictícias.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/09/2022
Código do texto: T7601678
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