Jabuti e Árvore
SEMPRE tenho cuidado, quando escrevo, para não ofender ninguém. Faz parte do meu estilo de vida respeitar as pessoas. Acho que durante o tempo que escrevo neste espaço não ofendi ninguém. Mas da mesma forma que respeito as pessoas, não abro mão do meu jeito de ser e deixo de expressar as minhas opiniões e ideias. Em outras palavras: não escrevo para agradar e nem escondo o que sinto.
Por outro lado, nunca reclamei por não ser muito lido ou porque alguns colegas do espaço não leram e nem comentaram algum dos meus escritos. Mas não nego que às vezes estranho, principalmente quando o texto é atual é verdadeiro. Foi o caso do texto “Mágica Besta”, em cujo teor crítico a aquisição de dezenas e dezenas de imóveis por pessoas que detêm cargos públicos, pagando a compra com dinheiro vivo, em espécie. Algo estranho é suspeito, levando qualquer pessoa a ilação que pode ter havido lavagem de dinheiro. Toda a grande imprensa noticiou o fato. É preciso provar a origem do dinheiro. Então por que temer comentar o assunto? Um amigo meu diz que esse tipo de temor é igual ao de quem viu um jabuti em cima de uma árvore, viu quem botou ele lá mas teme dizer o nome dessa pessoa.
Fica o meu registro, se mágoa nenhuma, vou continuar dizendo o que penso mas respeitando as pessoas. Vida que segue. Inté.