O MEU BRASIL
Salve o Brasil, a construção unissona da Pátria.
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
O meu Brasil completa hoje 200 (duzentos anos) de independência política e continua dependente de tudo, inclusive pela cultura de seu honrado povo, que paga tudo em forma de impostos diretos e indiretos para manter a máquina pública em todos os sentidos, os proventos altíssimos dos ocupantes de cargos e funções eletivas, de vereador a presidente da República. Dos salários dos funcionários públicos de todos níveis da administração pública direta e indireta, onde o povo brasileiro é obrigado a pagar para alguém trabalhar no dia que quiser trabalhar e ainda ser desrespeitado por essa mesma gente, com raríssimas exceções. É comum encontrar cadeiras desocupadas em repartições públicas em dias de trabalho e só ocupadas em dia de pagamento pelo poder público.
Em 7 de setembro de 1922, o paraibano e presidente da República Epitácio Pessoa, oficializava a letra e a música do Hino Nacional Brasileiro. Parabéns é pouco pela grandeza emocional e cívica da identidade nacional que se faz sentir na alma de cada brasileiro ao cantar o referido hino, símbolo sonoro da Pátria.
Agora ser independente é também ser crítico e com razão é melhor ainda.
O Brasil é direito e dever cívico para todos.
O povo brasileiro trata a "casta" política como se tivesse recebendo algum benefício paho do bolso desta gente exploradora, bem diferente do que acontece, por exemplo, nos EUA - Estados Unidos da América, o povo trata os políticos como "meu" senador, "meu: deputado, "meu" governador, "meu" presidente, exigindo prestação de serviços porque todos serviços e a manutenção dos salários dos agentes políticos e ou não, inclusive das Forças Armadas e forças auxiliares, como é o caso das polícias militares e civis, são igualmente pagos pela população. O que não é diferente no Brasil do povo subserviente que se deixa ser "mandado" a ficar calado e aceitar a ideia de está sem estar recebendo nada do bolso dos políticos. O horário politico eleitoral é um festival de fakes para convencer o povo que "um" é melhor do que o "outro" candidato e que eles pagam tudo...
Todos são farinha do mesmo saco... raríssimas exceções na realidade brasileira.
Os salários dos funcionários públicos
e dos políticos de vereador a presidente da República, seus ministros e apadrinhados, são custeados pelo povo. Sem salários essa gente não queriam exercer tais funções "públicas", porém, pagas por todos nacionais visíveis e invisíveis.
A independência é uma construção cívica e histórica mantida por todos brasileiros. Uma vez que tudo é custeado, pago pelo povo, direto e indiretamente. O pagamento dos salários dos ocupantes dos cargos públicos ( juízes, professores médicos
soldados, etc) não caem do céu, é o povo que paga tudo. Quanto maior o preço dos produtos da cesta básica, gás, energia elétrica, tudo de petróleo, gasolina, óleo diesel, etc., melhor para essa brava gente com mandato eletivo, porque o erário tem a função de apurar e gastar o dinheiro dos impostos e de nada vender para obter lucros. Apesar do Estado ser comerciante indireto via suas empresas estatais, Petrobrás, etc.
Inclusive a propaganda política partidária, a construção de tudo, inclusive das estradas construídas com matéria prima feita de isopor e ou de sonrisal, porque tem vida útil por pouco tempo. É uma graça.
São obras e ou construções intermináveis. O povo paga todos os consórcios do consórcio nacional brasileiro.
Era uma vez, uma cidade com mais mil habitantes que não tem um só posto médico de atendimento as crianças e adolescentes, isso há décadas. Se bem que o município com dinheiro público teve a ideia de projetar a construção de um posto médico infantil para cidade hipoteca e imaginária, isso já se vão mais de cinco anos e a obra não sai do chão. A população infantil e adolescente, continua desassistida. O povo carente é representado por esse tipo de política de terra arrasada. E o posto médico infantojuvenil ainda não tem data para inaugurar a primeira pintura, quando mais o primeiro atendimento médico hospitalar em suas dependências. Está mais difícil a conclusão da construção do hospital municipal infantojuvenil do que a construção da casa de "João de Barro", apesar de não ser projetada pela engenharia das ciências ocultas e das letras apagadas.
E isso representa independência do Brasil?
Nada disso.
Só Deus sabe quando terá serventia a população pobre esse tipo de construção parada no tempo e no espaço, apesar de ser paga totalmente pela população local. E assim, os atestados de óbitos infantojuvenil crescem e o comércio funerário aquece com a desgraça alheia, sem choro e sem vela.
E não fica por aí, por onde se anda em qualquer parte do Brasil, a cantilena de obras e serviços abandonados: escolas, creches, estradas, hospitais, esgotamento sanitário, etc, nada disso preenche o imaginário histórico do 7 de setembro, da independência ou morte do povo que paga para sofrer calado durante 200 (duzentos) anos.