A SEMANA DA PÁTRIA
A minha Pátria tem cheiro de gente visível e invisível que dão a vida por esta Terra.
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Era uma vez uma cidade que engalanava-se para comemorar a semana da Pátria com atividades escolares internas e externas. A cidade se transformava em uma sala de aula ampliada.
Todas as escolas faziam a abertura da Semana da Pátria em praça pública no dia 1º (primeiro) de setembro.
Igualmente as escolas públicas e privadas hasteavam as bandeiras: nacional, estadual, municipal e da escola no dia primeiro de setembro e só arreavam as dezoito horas do dia 7 de setembro, isso se as mesmas estivessem iluminadas, porque o pavilhão nacional não podia ficar no escuro durante a noite.
Isso acontecia nas escolas públicas e privadas, tendo como culminância o desfile cívico escolar e militar no dia da Pátria.
A banda de música municipal, a famosa quebra resguardo se fazia presente na abertura e no encerramento da semana da Pátria na praça pública.
As escolas públicas e privadas preparavam com os pais e alunos o fardamento escolar de cada pelotão temático.
Era um sonho na vida dos discentes, docentes e famílias.
E até porque cada escola tinha no pelotão de abertura de seu desfile as bandeiras: do Brasil, da Paraíba, do município e do colégio, sendo conduzidas por alunos e alunas, transformadas em portas bandeiras e guardas de honras, com roupas com viés dourados com desenhos variados, tudo a rigor. Cada fardamento era de fazer gosto, cada um mais lindo do que o outro.
As fanfarras das escolas públicas e privadas mais significativas da cidade, eram responsáveis pelo show musical e de evoluções variadas com seus dobrados e demonstrações artísticas e culturais, arrancando os aplausos da população assistente pelas principais ruas e praças da cidade.
Os carros alegóricos eram outro festival a parte, conduzindo as figuras de destaques da historicidade nacional e local.
As balizas davam outro show durante o desfile entre os pelotões.
No palanque oficial que presidia o desfile com as presenças das autoridades ativas e inativas especialmente convidadas.
A multidão era o destaque maior do civismo nacional na terra que nos é comum.
Assim sendo, o civismo e a nacionalidade brasileira, era exaltado em versos e prosas durante o desfile local, onde as cores da bandeira nacional ditavam o mote a perder de vista.
Assim o povo e os estudantes eram felizes e não sabiam.
Salve os 200 (duzentos) anos da Independência do Brasil!
Viva o povo brasileiro!!
Viva o Brasil!!!