ESTOU INDO

 

Élio Cândido de Oliveira.

O tempo é meu calafrio, termino de que se infiltra nas coisas mais simples que a vida vem nos oferecer, interno meu pensar, e nos campos do extermínio da face, do tiro, do morteiro, que não se explode, mas, vem do interior das entranhas da natureza, do corpo que se entrelaça um a outro, e mostra da humanidade, a pura e fria verdade.

Verdade é a história que se conta uma vez, mas estou indo, e devagar vou me espatifando na fuga precipitada do espírito em desespero, pedindo auxilio, em crer, num alto, num tombo, precipitado, camuflado dia confirma ai a estranha lucidez desfeita, vícios da vida, e o desfazer das idéias construídas, desfeitas.

Desfaz se a idéia, nos acontecimentos, os viu, e sei que nunca mais vou vê-los, a morte do ser a musica que se diz, não mais vou apreciar, os amores, quando vou os reencontrar, de que modo os verei, nos sonhos, ditos e prescritos, que detesto me relembrar, extermínio do meu modo, da verdade que não quero dizer, nos momentos, você, que não vejo a vista camuflada, ou até quem sabe, do tombo que a cada fração de segundo vou levando.

Assim nas palavras que profanei, nas noites, ruas e esquinas, a escuridão, o medo de dobrar, a quina de um muro, da casa, do lado, direito ou esquerdo, o que pensar o que encontraria bateria de frente, a demora, a existência finda, imaginação, maneiras e tantas, o coração que não bate, que no popular mais apanha. A doença, que prestes, sabe-se virá, com os dias, até mesmos instantes.

As ervas daninhas, os caminhos, que não se pode determinar, mas a frente estavam, e permanecem, pois elas esperam por mim, por ti, e que mesmo sem os desejos tenho que encontrá-las. Segredos, desta, das próximas vidas, sabemos, mas não as conseguimos provar, e sendo comum como qualquer dos enunciados, é para tantos estranhos os dizeres. A posterioridade não se acredita, e sábios, são os que pedem milagres, a um Deus, que não se vê, porém todo nele crê.

Quanto segredo terá, mas para lá, e seguimos no trabalho, a multidão que esbraveja qual o destino, quem o faz. Porém saibam, estamos indo, e resume-se estou indo.

Tentemos outras vezes, e levantemos as mãos, pois apesar de saber que tenho ou temos que parar, baila-se no ar a esperança, aqui um dia vamos voltar.

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Torno grande o que penso, e ignoro as opiniões adversas.

elio candido de oliveira

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 05/09/2022
Código do texto: T7598751
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