Busque o extraordinário
Hoje trago-lhes uma reflexão em forma de história.
Espero que gostem!
Era uma vez...
Uma garota, ela era inteligente, disposta e extremamente pontual, porquê tinha medo que o tempo passasse, e consequentemente a deixasse para trás.
Em um belo dia, a garota acordou animada como há muito tempo não acontecia.
O motivo: Um compromisso muito importante.
Então em um sobressalto, levantou-se. Se arrumou o mais rápido que conseguiu, já estava quase tudo pronto, só faltava o essencial.
Café da manhã.
Depois de pegar o que ela comeria naquele dia, a garota sentou-se no sofá...
Estava tudo tão silencioso, por este motivo, ela resolveu assistir a um vídeo, algo que fosse animado e a deixasse entretida até o fim do seu lanche.
Como em tudo na sua vida, ela esperava intensidade, conteúdo e acima de tudo algo que lhe transmitisse conexão imediata.
Mas o tempo estava passando, e apesar de existir as mais diversas opções e formatos, que talvez a trouxesse ânimo por um momento, não era o que a garota procurava.
Sendo assim, ela nem se deu o trabalho de iniciá-los.
No fundo, ela sabia que o que buscava não estava ali.
E seria inútil gastar o pouco tempo que lhe restava com algo incompleto que não traria á satisfação que a mesma tanto almejava.
Foi então que o inevitável aconteceu, o som estridente do alarme ressoou por todo o cômodo: Estava na hora!
Na maior calma, a garota levantou do sofá, colocou a louça na pia e saiu pela porta com a sua bolsa em mãos. Provavelmente, ela chegaria no lugar, pelo menos meia hora antes do combinado.
No entanto, ser pontual nas suas obrigações, foi o que a fez não perder nem mais um minuto naquilo. Talvez mais tarde, ela voltasse a tentar.
É verdade, escolher demais, fez com que ela não assistisse nada. Mas a garota não estava frustrada, pelo contrário, na mente dela foi melhor assim.
O fato era um só, o vídeo perfeito estava em algum lugar, esperando por ela e se prender a algo raso que demandaria muito de sua energia, poderia fazê-la se acomodar no que era apenas “Bom”, o que a impediria de encontrar o extraordinário.