A despedida inesperada.
Pensemos por um instante que cada despedida pode ser a última, que daremos um último abraço e um beijo final para nunca mais outra vez.
Pode parecer um pensamento fatídico e cabalístico, entretanto, a realidade da vida se apresenta exatamente assim.
Quantos casais, amigos, irmãos, pais e filhos se engajaram numa discussão e estremecidos não se despediram com o devido afeto...
Separados em meio a uma dor, e depois, num desdém do destino, em desatino, num acidente ou numa dor súbita, partem definitivamente desta vida.
Não perca nenhuma chance de reconciliação com quem você ama, nem troque a chance de um momento afetuoso, por mínimo que dure, pois ele tem a potencial chance de ser o último.
Reflitamos, o que há de mais efêmero do que a vida, o que há de mais vulnerável do que o corpo humano, o que há de mais suscetível do que a simples lógica humana de planejar se tampouco sabemos se estaremos aqui pra executar o que planejamos?
Diga até logo beijando pra sentir o gosto, abraçando para sentir a energia do outro, demorando o toque das mãos até os dedos se desconectarem.
Afinal, a vontade de ficar com quem se ama deve ser tão forte que merece a plenitude da vontade de não partir, pois a pequena separação de hoje, pode ser uma despedida definitiva e inesperada.