A REAL DIMENSÃO POUCO PERCEBIDA.
Com enorme quantitativo numérico, não com qualidade desejada, mas em princípio calcado em fé anímica, pretensão legítima, vários inclinados para crenças principais e suas pulverizações, múltiplas, todos aspiram viver uma vida eterna após a última partida.
Toda essa estrutura construída nessa busca febril, invadindo costumes, literatura, tragédias e histórias em somadas experiências sociais milenares, tendo como foco e meta nossa passagem, seria, condicional pois, viver eternamente em nobres e grandes espaços, ou não. A ver.
MAS NINGUÉM QUER MORRER!
Ninguém, do mais infeliz e necessitado ao vencedor feliz e bem sucedido.
Por quê?
Por ser o maior bem viver, e viver aqui, pelo menos por enquanto, quando não se conhece o novo. E quando se conhecerá o novo? Morrendo!
É o único novo que se irá conhecer um dia; todos. Tudo mais conhecemos enquanto vivemos a vida terrena.
Mas acontece um certo metaverso nessa equação. Estamos situados nesse caudal ficcional, irreal. Em termos de computação, vamos aos poucos ingressando nele; metaverso.
Vivemos um metaverso no existir sob esse aspecto fundamental; metaverso conceitual, virtual em dimensão projetada, onde os acreditados em algo mais, continuam a caminhada na sua forma individualizada, esperando a concretização para o inevitável.
Viver, morrer não, ainda que seja para viver uma vida eterna onde não se morre, nosso maior temor.
Há uma fidelização pela vida eterna, mas ninguém a quer, basta ficar na fé que cura temores, e conforta espiritualmente, a mesma fé que o poeta Lucrécio romano dizia ser praticada pelo temor à morte.
Morrer, esse desfecho, é a única experiência nova durante toda uma vida, vivo.
Morrer é o único novo desconhecido que só será conhecido quando esta porta aberta revelar o tudo ou nada.