Ela e se ela e ela

Ela e se ela e ela e for ela. E se chamava Jasmim. E era árbitra de futebol, e tinha dezenove anos hoje ela. E era linda e feliz como aquariana e tinha um bom toque para jogos de loteria esportiva. E Jasmim era linda e fogosa e tinha dezenove dos mais belos anos e cada e casa e comida e roupa passada e nova ela tinha. E como coração e passa e paz de todos os se ela tinha e cada ser tinha; e coração de cadarço ela fazia desde os dois anos e era superdotada e falava desde os um e meio e era linda como de três irmãs mais velhas filha de Xavier e Dona tela filha e pai e mãe. E com dez anos Jasmim jogava bola bem e se falava e dava bem para a coisa e era reta com o jogo e sabia todas as regras do jogo ensinadas pelo seu pai de mente e salteado e aos doze entrou para a escolinha de futebol e ao quatorze era árbitra profissional e aos dezesseis era árbitra da sua primeira partida pelo campeonato mineiro de futebol da série B; e em seguida conseguiu a série A e depois o brasileirão e apitou dezessete partidas em dois anos pela série A e B dos dois campeonatos por tão boa que ela era de juíza. E Jasmim usava um perfume muito cheiroso de jasmim e isso era sua marca de presença de ser e era muito rica ela em elogios e também em críticas construtivas; e Jasmim se casou aos trinta e dois com Joaquim e teve dois filhos de nomes Roma e Renque e eles também viraram juízes de futebol e os quatro foram os maiores árbitros do século vinte na cidade de Horizonte e são lembrados até hoje na cidade. E Jasmim e foi linda e era de tez linda e suave e seu cabelo era doce e suave e começou a usar óculos com a idade mais isso não atrapalhou seu trabalho; e como era linda mulher despertava a inveja das mulheres dos jogadores e dos outros colegas de trabalho e até dos jornalistas. E Jasmim foi fiel e até o fim e mais teve um final triste e ela morreu atropelada numa travessia de uma rua com sua casa e morreu em seguida e morreu a dar entrada com o hospital e morreu ao dar entrada e faleceu aos quarenta jovens dores foi assim; e já o marido Joaquim ficou doente e teve depressão forte e ficou internado o resto da vida toda e morreu doente da cabeça e foi-se assim. E já os dois filhos deles dois foram criados pelos pais dela e hoje são adultos. E ela foi sepultada num jazigo comum pois os pais não tinham dinheiro e o marido também pois o dinheiro ganho foi usado na associação criada por ela para ajudar menores carentes e teve de ser fechada por falta de recursos; e Jasmim teve de ser declarada como indigente mais Joaquim recitou uma poesia por ela antes de ter sido enterrada: foi reta e linda a mais felizarda do meu jardim e como perfumosa rosa e mais linda e meu jasmim. E os dois filhos a Roma e Renque choraram muito em sua despedida e ela até hoje é lembrada pela imensa glória. E ela se estivesse viva hoje completaria cinquenta e sete anos e o marido quase sessenta e os filhos vivem e são o âmbar da família deles dois do Jasmim e de Joaquim. Esta e ser uma estória param se lembrar de que por mais que as coisas deem errado Deus não se esquece de nós, pois de vitimas passamos a vitoriosos e quem sabe se Jasmim vivesse mais e fosse uma mulher infeliz e quando se fosse Joaquim viver sem depressão viver em pecados; essa história merece um dia ser recontada e de outra versão e não com abalos e sísmicos de corações e sentimentos de adentras de cada ser o crer e cada adjunção; você e cada ser se cativa com o merece e que de ser. Somos assim?

Observação: todas minhas crônicas são fictícias.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/09/2022
Código do texto: T7596893
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