O Dote- Agora com outro nome!

O dote:

“Agora com outro nome”

No século 18/19, em pleno romantismo, os casamentos arranjados entre famílias, eram negociados tendo em conta a situação económica dos prometidos a casados. O que uma família tinha o que a outra em haveres possuía. Depois com o passar do tempo as coisas foram evoluíndo e aí pela metade do século 19 passou a chamar-se dote. Assim mesmo. (Dote, ou compra) Eles lá namoravam e o tempo ia passando. A menina perdida de amores, e o rapaz via o tempo passar. A menina então tomava a decisão e mandava oferecer ao pretendido noivo o dote que a família daria como prenda de casamento. O namorado aceitava e a menina passava a ser dona do marido. Assim mesmo. Dona. “Senhôra” O contrário também também sucedia. Mas era raro. O mais usual era mesmo a menina, ou a família, vendo os anos passarem oferecerem o dote ou compra do futuro noivo transformado em marido escravo.. Era assim em muitos lugares da Europa e por esse mundo fora. Hoje também é assim, mas com nome mais sofisticado, mais moderno, hoje decidem passar um tempo juntos, umas férias em praias de luxo, bons hotéis, descanso na horizontal, das canseiras do dia, vai passando o tempo. Se não der certo, passam ao seguinte. O dote nestes casos foi o que se passou com o tempo. Como não há o compromisso do dote, não houve a compra, apenas o tempo passado.

Cada qual vai seguir seu rumo e partir para outra. È o que se lê, se ouve todos os dias. Deixou de haver o respeito, o compromisso do “dote” e passou a chamar-se oportunismo, aventura. Estamos em pleno 2022. O Romantismo teve o seu final aí por 1890. Agora não se dá o DOTE. Paga-se o hotel.

Quo Vadis
Enviado por Quo Vadis em 31/08/2022
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