Não ser normal - BVIW
Não faz mal não ser normal
As vezes, tudo o que precisamos é deixar o sol entrar e aquecer os ânimos, ou misturar-se com as estrelas e sentir a grandiosidade da vida. É que agradecer ao sagrado evita a minimizar o lado profano, e ninguém merece um muro de lamentações com ranhuras. O ser humano tem que esforça-se mais para sobreviver à complexidade da sociedade do caos, onde a vivência e experiência, assim com a cultura, é única e personalizada. Ninguém é igual em nada, a começar pela personalidade, que dirá o caráter. Temos reações, sensações e percepções diferenciadas, o que justifica a exposição de ideias de acordo com a visão de mundo que cada indivíduo possui. Entretanto, não significa que estamos certos ou errados, apenas não concordamos ou aceitamos a verdade do outro. Neste aspecto, faz-se necessário o uso exagerado do respeito, pois não podemos falar em diversidade como se o direito fosse uma prerrogativa particular. E, a verdade, não é absoluta, ela é relativa. Com isso, aprendemos a não refutar o direito que o outro tem de manifestar a sua compreensão da realidade, que apresenta-se em diversos momentos e sob perspectiva subjetiva. Quando aprendemos a arte do respeito e praticamos a empatia, percebemos que o mundo não é tão caótico, e que não é nada demais não ser normal ou não pensar igual, pois de médico e louco todo mundo tem um pouco. Temos até tempo para perceber o lado bom da vida, aproveitar os dias melhores com qualidade e agradecer a Deus por simplesmente estar vivos.