O ESCRITOR DA RÚSSIA (BVIW)

 

Existe um ditado popular que diz: “Morre o homem, fica a fama”. Citarei como exemplo , entre tantos,  Fiódor Mikháilovitch Dostoievski o grande escritor que o mundo conhece até hoje, cuja morte se deu  no dia 9 de fevereiro, no ano de 1881. Ele que acreditava que “O segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo de viver”. Que vida teve esse homem? Na infância,  por conta de um pai de temperamento despótico e brutal e a passividade triste e nervosa da mãe, sofreu horrores. Na sua juventude, por suas ideias políticas foi condenado à morte e no dia da execução , quando os guardas prepararam as armas e os prisioneiros se preparavam para entregar  o corpo às balas, os tambores deixaram de rufar, houve o toque do clarim e a pena foi comutada em prisão perpetua com trabalhos forçados na Sibéria. Tempos depois foi perdoado e deixou a prisão.  Começou a se interessar pela literatura de forma mais intensa, publicou algumas obras sem muito sucesso; tornou-se um ser solitário, não foi feliz no amor, entregou-se ao vicio do jogo, sofria de epilepsia; contraiu dividas e mais dividas, vivia fugindo dos credores e do país. Morreu no ano de 1881 e nos deixou verdadeiras obras primas tais como: Os Possessos, O Adolescente, Diário de um Escritor, Os Irmãos Karamázovi e Crime e Castigo. Há de se ressalvar que apesar da  crítica não ter visto com bons olhos, foi com a publicação de  O Idiota em 1868, que Dostoivski tornou-se ídolo dos leitores de sua terra, guia espiritual, exemplo de força e coragem e ficou conhecido como o Escritor da Rússia.

 

 

 

 

 

 

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 30/08/2022
Reeditado em 30/08/2022
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