A modernidade impõe (BVIW)

 

Motivada por leituras e fatos do cotidiano reflito sobre a tarefa de manter adequado o meu comportamento social, em razão das rápidas mudanças no contexto sociocultural. Estudei teorias e aprendi, com as orientações dos meus pais, mestres e profissionais das diversas áreas do saber - e a partir desses ensinamentos -, formatei os conceitos de certo e errado, do que é ético e do que é necessário para configurar o meu pensar e agir em sociedade, convivendo com as facilidades e também com as dificuldades.

Porém, o mundo contemporâneo está sempre a nos dizer que isto e aquilo não são mais como aprendemos, portanto, é preciso rever o nosso comportamento mesmo que discordemos das novas orientações. Na verdade, eu gostaria de ensinar aos meus netos o valor do sim e do não, assim como ensinei aos meus filhos que na vida se faz escolhas e toda decisão, qualquer que ela seja, implica em ganhos e perdas. Discordo de um sistema educacional em que as escolas não ensinam, apenas sugerem que os alunos aprendam com suas liberdades. E eu pergunto: Quais? Com base em que princípios se não há orientação educacional em casa? O que se tem ensinado sobre respeito e sobre valores?

Diante de tantas dicotomias dos tempos modernos, tenho dificuldades de entender e me adequar aos modelos que tendem igualar perfis e penso o que fazer para me enquadrar ao “politicamente correto”. Não tenho resposta. É como diz o ditado popular: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

 

Iêda Chaves Freitas

30.08.2022

 

Tema livre – citar um ditado popular.

 

A foto é no Museu Nacional de História Natural - Washington, 04.08.2022.