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Uma coisa  difícil quando mudei para os Estados Unidos era a parte de entender a resposta,  quando eu pedia alguma informação. Naquele tempo, sem a tecnologia moderna,  quando viajávamos levávamos sempre  um mapa no carro. Era comum parar na estrada para estudar a rota.
Muitas vezes, para confirmar a localização, eu, "a rainha dos postos de gasolina"  parava para fazer perguntas. As respostas sempre pareciam muito complicadas : “vai pelo oeste, depois vira para o sul, continua reto no norte…” e eu voltava para o carro mais perdida do que cachorro que cai de caminhao de mudança. A minha b
ússola, embora falha,  sempre foi:  esquerda, direita, dar uma  rézinha ou ir para a frente. 

Nos dias de hoje,  quando passei a usar o GPS, ainda me frustro quando coloco um endereço, e depois de um certo tempo ouço a voz feminina do aplicativo Waze: “Você chegou ao seu destino!” e olhando dos dois lados, com cara de paisagem, não consigo achar  o lugar.
Mas com GPS ou sem ele, tempos antigos ou modernos, uma coisa constatei no meu inicio da vida aqui:  mesmo sem falar o inglês o suficiente, ou usar ou não  as técnicas modernas, quem tem boca pode chegar a Roma - mas  nem sempre.

 

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Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 30/08/2022
Reeditado em 30/08/2022
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