Reencontro - BVIW

Venho de um reencontro com amigos do tempo de faculdade. Uma amizade que começou em 1964. Periodicamente nos reunimos. Hoje todos já idosos, mas não perdemos a alegria de viver.

Inevitável lembrar dos que já se foram, o coração apertado de saudade.

De vez em quando, alguém se queixa de uma dor ou do preço dos medicamentos, mas tratamos logo de afugentar esse tipo de assunto, que não condiz com a felicidade do convívio amigo.

Reunidos, conversamos como se nos tivéssemos visto na véspera e fossemos continuar a conversa interrompida.

Rimos muito, lembrando das “artes” que fazíamos quando jovens e acreditávamos que ainda o éramos! Alguém que nos ouvia disse: “parecem crianças se divertindo”!

É muito bom esse convívio com quem nos conheceu jovens e que passou pelas mesmas experiências que passamos. Dá-nos a sensação de pertencimento tão importante para nossa saúde emocional.

Mas eis que é imperativo que cada um volte para sua vida cotidiana e temos que dizer adeus, pois “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”.

Lu Narbot

Tema: Crônica livre com a inclusão de um ditado popular.