CONEXÃO TREM DA ESQUINA
Inscrevemos, eu e minha esposa, para embarque no Conexão Trem da Esquina. Evento realizado pela A Mais Produtora e Grupo Confesso de Belo Horizonte.
Qual não foi a minha surpresa quando atendi a uma chamada e do outro lado da linha, alguém se identificou como representante dos organizadores. Expressou a alegria em ter-me como passageiro e que me aguardava no ponto de embarque na data e horário estabelecidos.
A mesma ligação, recebeu a minha esposa Míriam.
O local de recepção dos participantes, por si só já é uma “viagem no tempo”: o Museu de Artes e Ofícios, localizado na Praça da Estação, em Belo Horizonte – MG.
A receptividade não podia ser melhor. Consonando com a já tão reconhecida hospitalidade do povo mineiro, fomos recepcionados calorosamente com boa música e um delicioso cafezinho com pão de queijo. Um afago às nossas melhores lembranças afetivas, naquela manhã de clima ameno.
O esmero foi de tal forma primoroso, que, devido à presença de um passageiro surdo mudo, foram disponibilizadas duas intérpretes de libras para se revezarem no processo de comunicação. Dessa maneira, esse participante também esteve plenamente acolhido em sua necessidade especial.
Após breve visita ao museu, percorremos o túnel que interliga a Praça da Estação à Rua Sapucaí. Também consagrada por sua representação histórico-cultural, para a nossa cidade.
Lá estava o trenzinho que nos conduziria pelas ruas e avenidas, até à histórica e imponente Praça da Liberdade, tendo como Guia Turístico, o competente e didático Betto Fernandes.
Ao lado do emblemático Edifício Niemeyer assistimos à uma apresentação de cordel, encenada por atores da Confesso, que nos levou a conhecer nomes e personagens importantes para o projeto e fundação da nossa querida BH.
Na sequência, seguimos em direção ao complexo da Pampulha.
A caminho, um novo afago: pacotinhos individualizados de biscoito de polvilho e mais pão de queijo.
Tendo chegado à orla da lagoa pudemos ouvir dados curiosos e relevantes acerca da origem da barragem, das suas construções e acervos históricos, como, por exemplo: A Casa do Baile, o Museu de Arte, o Iate Tênis Clube e a Casa Juscelino Kubitscheck.
Ao chegarmos à casa Kubitscheck, recebemos maiores detalhes da história da sua edificação e do seu paisagismo. Em seguida pudemos visitar os múltiplos cômodos e dependências, sentindo um pouco do modo de vida, dos usos e costumes de seus moradores.
Na saída, após reunir todo o grupo, nova apresentação teatral, na qual os magníficos atores entregaram, cada um, o máximo de si, em uma verdadeira aula da história de Belo Horizonte.
Enfim, maravilhado por tudo que nos foi entregue, por uma manhã de muita descontração, alegria e emoções, resta-me parabenizar e agradecer a todos os envolvidos nesse primoroso projeto, por ajudar a abrir os horizontes culturais da terceira maior capital brasileira.
Parabéns a todos vocês!
Rafael Arcângelo Machado