Somos mesmo racionais?

(Reflexões sobre a vida. Tava sem fazer nada...)

A todo instante o mundo começa, segue e acaba, claro que só é possível ocupar uma dessas posições a cada tempo.

Nós estamos seguindo, portanto, na segunda fase.

A ideia é aproveitar essa lucidez e, procurar sempre coisas que passem pelo prazer e pela felicidade.

Tarefa aparentemente fácil, mas, na prática não é bem assim que a banda toca.

O livre arbítrio é feito felicidade, existe nas versões orgânica e artificial. A primeira surge de gestos simples e de momentos naturais, enfim, na verdade nós só interferimos na preparação do terreno e na escolha das sementes.

A segunda, essa é de lascar, sempre usamos algum tipo de alucinógeno para vivê-la. O dinheiro é o mais famoso deles, chega a ser utilizado até para nos diferenciar na hora de falar com nossos deuses.

A verdade da vida acaba sendo mascarada por interpretações que, em boa parte das vezes, nem nossas são.

Os mais fracos, metidos a espertos, pagam para que pessoas digam o que elas querem ouvir. Isso ficou tão evidente que outros, metidos a mais espertos ainda, criaram verdadeiras empresas de enganações para esse pessoal. Elas são tão eficientes que atuam em todas as áreas: política, religião, social e outras mais.

Pessoalmente, aos 61 anos, depois de viver um monte de experiências, não tenho a mínima capacidade de fornecer receita de felicidade para ninguém e, me desculpem os leitores e leitoras destas reflexões, não conheci ninguém capaz de realizar tal feito na face desse pedaço de terra que consegui pisar.

Agora sei de uma coisa, que na verdade não é novidade para ninguém, ao caminhada pela vida nos deparamos com momentos que, definitivamente, não dependem de nós, depois passa a depender e, se tivermos a sorte de ter longevidade, finalizaremos dependentes novamente.

Agora, o que me intriga mesmo, é constar que existem pessoas que, insatisfeitas com um destino sempre trágico, comum a todos, inclusive a eles, chamado de morte, ainda usam seu tempo, tão pouco de vida, para piorar o caminhar de seus semelhantes.

Somos mesmo racionais?

jrogeriobr
Enviado por jrogeriobr em 28/08/2022
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