A DEMOCRACIA DE SABÁ DOBÓ

Francisco de Paula Melo Aguiar

A democracia é o caminho da menor resistência da massa faminta existente entre o prato de comida e o poder, não o puder econômico.

Também é o a trilha de gente caricata, puritana, honesta e desonesta de plantão assumido e não assumido, que dá uma de imbecil e sai candidato(a) a cargo eletivo, quando nem ele(a) mesmo(a) acredita que é candidato(a) e ainda tenta induzir a massa que sonha em representá-lo(a). Viva o sistema democrático por tal permissão.

Esse é o perfil da maioria dos(as) candidatos(as) sem profissão e ou emprego certo, sem renda, que quer que a massa desempregada, via o voto popular, dê-lhe um emprego para esquecer de todos depois das urnas, até pelo amor que não tem de si mesmo, nem no céu e muito menos no inferno onde vive, desempregado e mercê do cadÚnico federal, estadual e municipal.

Na propaganda eleitoral o "chororô" é o mesmo das traíras graúdas da elite. Discursos vazios, parece caldo de "batata" com tunga que nem porcos comem. Tem gente que chora ao dizer que a massa passa fome... só falta dizer que não come também por solidariedade a quem passa fome...

A massa é o fiel da balança. E até porque quem não chora não mama... ai papai!!!...

Tem candidato(a) que fala sobre a fé sem conhecê-la e faz pedido a Deus que não o conhece e tem raiva de quem conhece, pedindo assim mesmo a esperança para iluminar o povo brasileiro sem dinheiro e com o pire na mão. E que a massa ainda é culpada pela inflação e pelo desemprego galopante sem galope de cavalo, besta e ou de qualquer burro com e ou sem cangalha de plantão, porém, com os bolsos cheios de dinheiro via a corrupção do mandato que exercer e ou sonha a exercer, a exemplo do prefeito "Sabá Bodó", da novela da Globo, a mesma dona dos direitos autorias do Bem Amado, que tem a figura de "Odorico Paraguaçú", sem a contestação da Câmara Municipal, porque não lá existe a figura destemida da professora "Candoca", contestando e fazendo zoada... Tudo farinha do mesmo saco, embora em realidades diferentes do imaginário nacional.

Aí vem o outro com o mesmo discurso com outras palavras, é o rame-rame, do se salve quem puder. Além do adversário de ontem, agora no mesmo palanque, correligionário de primeira hora. Nada de novo, tudo de velho, porque tem gente quando perde a eleição se vende a quem se elegeu, por um centavo furado... como o troco de um e noventa e nove, sempre a massa perde porque não tem troco e nem o Procon federal, estadual e municipal "vê", faz vista grossa.

E o tempero de todos candidatos é maior ainda do que o feijão com arroz, sem sal que falta na mesa da massa roendo as unhas dos pés de galinha, porque todos não tem e jamais terão a mesma oportunidade deles, perdera a oportunidade sair candidatos e candidatas também financiados pelo Fundo Eleitoral pago pelo consórcio nacional de contribuintes ativos e passivos da realidade nacional de pagamentos de impostos diretos e indiretos.

A política é na verdade quem manda na mesa da massa empregada e desempregada, quem tem come tudo e quem não tem nada come, vê com os olhos e come com a testa...

O que não falta é "honestidade" e trabalho na boca de todas as ideologias defendidas pelos candidatos... que no final das contas a culpada é ainda a massa representada pelo eleitorado invisível que só é visível na hora de votar.

E por lá tem gente demais e de todas as cores ideológicas, coisa da democracia e ainda tem que gente que quer uma ditadura, se não tivesse a democracia não se teria, por exemplo, a "Maria Bonita" com ou sem o chapéu de "lampião", pedindo o voto, muito bem, graça e conquista da brincadeira democrática, faz a gente rir a perder de vista... sai água pelos olhos...

Todos os "favores" feitos com o dinheiro público é passado no rosto da massa como se o dinheiro público, o mesmo do Fundo Eleitoral, fosse propriedade privada dos candidatos que dizem terem feito emendas "dando": escolas, pontes, festas, estradas, hospitais, o cão que os partam. Uma cacimba que nunca seca, igual ao mito da água doce que o "padre" bebeu porque estava com sede, quando voltava da igreja onde celebrou a missa e não tinha água., de volta, na estrada de terra batida com poeira e tudo, ao sol do meio dia, parou a parta de uma casa de taipa com porta de vara e pediu água para beber, bebeu, achou a água boa e doce, ai perguntou ao menino que o servira a água com o caneco feito do "cocô", de onde vinha aquela magnifica água, qual a fonte? e o menino respondeu que essa água vem lá do riacho que a mãe dele urina dentro...

Nada de novo, tudo de velho, tem até "zoi" em ação, zoando com o padre, o pastor e ou a pastora, todos na mesma trilha pedindo a "deus" e ao "diabo", o voto aos "santos" e aos "satanases" da massa eleitoral para ganhar a eleição.

Viva a democracia!

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 28/08/2022
Reeditado em 20/10/2024
Código do texto: T7592990
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